ADMISSÃO
Aliado de Bolsonaro admite planejamento de golpe, mas nega crime
Presidente do PL, Valdemar Costa Neto disse que o “grande problema” está nos atos do 8 de Janeiro de 2023, que ele chamou de “bagunça”

Por Redação

O presidente nacional do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, admitiu que houve um planejamento de golpe no Brasil, mas negou que tenha acontecido crime. Segundo a avaliação do cacique do partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, o “grande problema” está nos atos do 8 de Janeiro de 2023, que ele chamou de “bagunça”.
“Houve um planejamento de golpe, mas nunca teve o golpe efetivamente. No Brasil a lei diz o seguinte: ‘se você planejar um assassinato, mas não fez nada, não tentou, não é crime’. O golpe não foi crime. O grande problema nosso é que teve aquela bagunça no 8 de Janeiro e o Supremo diz que aquilo foi golpe. Olha só, que absurdo, camarada com pedaço de pau, um bando de pé de chinelo quebrando lá na frente e eles falam que aquilo é golpe”, afirmou Valdemar, que chegou a dizer que os atos foram organizadas pelo PT.
Leia Também:
Durante o encontro, Valdemar defendeu o projeto de anistia e afirmou que o objetivo da direita nas eleições de 2026 é fazer a maioria no Senado. Ele estimou que o campo deve eleger um mínimo de 45 senadores.
O presidente do PL ainda afirmou que, em caso de união de figuras como Bolsonaro, Ronaldo Caiado, Romeu Zema, Tarcísio de Freitas e Ratinho Júnior, a direita pode vencer as eleições.
Para Valdemar, no entanto, os únicos nomes que ganhariam do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) são Bolsonaro, Tarcísio e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Ele disse ainda que é Bolsonaro quem escolherá o candidato e o vice da chapa.
Siga o A TARDE no Google Notícias e receba os principais destaques do dia.
Participe também do nosso canal no WhatsApp.
Compartilhe essa notícia com seus amigos
Siga nossas redes