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POLÍTICA

Filha de ministro do STF sofre ataque dentro de UFPR: "Lixo comunista"

Professora Melina Fachin foi alvo de cuspes e xingamentos

Flávia Requião

Por Flávia Requião

15/09/2025 - 6:20 h | Atualizada em 15/09/2025 - 8:04
Universidade Federal do Paraná
Universidade Federal do Paraná -

Melina Fachin, professora e diretora do Setor de Ciências Jurídicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e filha do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, foi alvo de agressões verbais e de cuspes dentro do campus, na última sexta-feira, 12. A docente também teria sido chamada de “lixo comunista”.

Em comunicado publicado nas redes sociais, o esposo da professora, Marcos Gonçalves, confirmou a situação e afirmou que o autor da agressão, um homem branco que não foi identificado, cuspiu em Melina e proferiu ofensas. “Esta violência é fruto da irresponsabilidade e da vilania de todos aqueles que se alinharam com o discurso do ódio propalado desde o esgoto do radicalismo de extrema-direita, que pretende eliminar tudo que lhe é distinto”, diz o texto.

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Ele cita ainda outro episódio de violência que ocorreu no campus na última semana, envolvendo o vereador Guilherme Kilter (Novo-PR). "Neste caso específico, este ato de violência carrega as assinaturas de todos aqueles que, na última terça-feira, protagonizaram mais um episódio de provocação, de tumulto e desrespeito às instituições, como é a prática desses indignos sujeitos”.

O episódio aconteceu quando estudantes bloquearam a entrada do prédio de Direito da UFPR para impedir a realização do evento “Como o STF tem alterado a interpretação constitucional?”.

A palestra foi organizada por apoiadores do ex-presidente e ocorreria na semana do julgamento de Jair Bolsonaro (PL) e mais sete réus do núcleo principal da tentativa de golpe de Estado. O evento acabou cancelado pela universidade, no entanto, Guilherme Kilter e o advogado bolsonarista Jeffrey Chiquini tentaram entrar mesmo com os bloqueios, o que gerou conflito no prédio.

O Setor de Ciências Jurídicas da universidade informou o cancelamento do evento em nota. O comunicado dizia que “mesmo após o cancelamento e a orientação expressa da vice-direção para que não ingressassem no prédio, os palestrantes forçaram sua presença em adentrar ao espaço”.

“A partir disso, intensificaram-se as manifestações estudantis e, sem que houvessem sido acionadas institucionalmente, forças de segurança pública ingressaram no prédio histórico indevidamente e atuaram de forma desproporcional”, diz o texto.

Melina Fachin não estava no local no momento do ocorrido. Apesar disso, o vereador Guilherme Kilter diz ter notificado judicialmente a docente e o reitor da UFPR, Marcos Sfair Sunye, para prestar esclarecimentos sobre o cancelamento do evento.

O esposo de Melina encerrou a nota direcionando-se aos “bolsonaristas, aos intolerantes e, principalmente, aos covardes”, e lançou um aviso: “Estejam cientes: não haverá clemência. Vocês nunca mediram as consequências de suas palavras e ações. Nós também não mediremos mais. Se algo acontecer com a professora Melina ou com qualquer membro da nossa família, vocês não serão apenas responsáveis, vocês receberão o mesmo jugo.”

Confira a íntegra da nota de Marcos:

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Uma publicação compartilhada por Marcos Gonçalves (@marcosargoncalves)

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Tags:

edson fachin Melina Fachin UFPR

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