POLÍTICA
Valdemar diz que Trump é única esperança para Bolsonaro disputar 2026
Presidente do PL aposta em sanções americanas para inocentar ex-presidente
Por Da Redação

Presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto afirmou em entrevista nesta segunda-feira, 25, que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, é a única esperança de garantir que Jair Bolsonaro dispute a Presidência da República em 2026.
Segundo Valdemar, Bolsonaro tem "grandes chances de voltar a ser presidente", já que na sua avaliação o ex-presidente deverá ser inocentado no julgamento sobre a trama golpista que começa no próximo dia 2 de setembro.
“A única chance que nós temos é o Trump. Na minha opinião, ele vai continuar com as sanções. É um camarada decidido e quer o Brasil em um caminho bom. Tem preocupação de o Brasil virar um país de esquerda e ele não quer. Vê a pressão que ele já está fazendo contra a Venezuela. Ele não vai abandonar”, disse Valdemar.
Bolsonaro está inelegível até 2030 por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação, para espalhar desinformação sobre o sistema eletrônico de votação, o que não seria um problema segundo Valdemar, com o partido já estudando entra com requerimento para derrubar a inelegibilidade caso Bolsonaro seja inocentado.
Caso Bolsonaro não possa ser candidato, Valdemar afirmou que caberá ao ex-presidente indicar os nomes que irão compor a chapa. "Será uma escolha pessoal dele".
Julgamento de Bolsonaro
O Supremo Tribunal Federal (STF) marcou para 2 de setembro o julgamento do núcleo 1 da tentativa de golpe de Estado para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é um dos 8 réus do grupo.
Bolsonaro e aliados, entre eles o ex-ministro Braga Netto e o ex-ajudante de ordens Mauro Cid, são réus por tentativa de golpe com o objetivo de impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após as eleições de 2022 e manter o então presidente no poder.
A primeira sessão começa às 9h, com a leitura do relatório do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso. Depois, acusação - feita pelo procurador Geral da República, Paulo Gonet, e as defesas falam. Em seguida, voto dos demais ministros nessa ordem: Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin.
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