FEIRA DE SANTANA
Após oitivas concluídas, CPI da Saúde chega à reta final
Trabalhos da Comissão vão continuar até o próximo dia 16 de abril
Por Da Redação
Após ouvir diversas autoridades, entre elas servidores da gestão municipal e até ex-parlamentares de Feira de Santana, centro-norte da Bahia, chegou-se ao encerramento das oitivas e a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde já está na reta final. A informação é do presidente da Comissão, vereador Paulão do Caldeirão (PSC), que enalteceu o “trabalho respeitoso” da Câmara Municipal de Feira de Santana durante as investigações de supostas irregularidades em contratos terceirizados firmados pela Prefeitura no âmbito da saúde.
Na sessão desta quarta-feira, 13, o relator, Professor Ivamberg (PT), acrescentou que os trabalhos da Comissão vão continuar até o próximo dia 16 de abril. Após este período, o relatório final vai ser confeccionado e entregue.
Aprovada em sete de outubro de 2021, a primeira reunião da Comissão foi realizada no dia 16 de novembro do mesmo ano. Desde então, diversas testemunhas foram ouvidas, como o secretário Municipal de Saúde, Marcelo Britto; o diretor da Santa Casa de Misericórdia – Hospital Dom Pedro de Alcântara - e ex-secretário de Saúde do Município, Edval Gomes; diretor do Departamento de Gestão do Fundo Municipal de Saúde, Cloves Andrade Almeida; diretora de Gestão de Pessoas da Prefeitura de Feira de Santana, a advogada Cláudia Villas Boas; chefe de Recursos Humanos da Secretaria Municipal de Saúde, Deyvson Thiago da Silva; ex-vereador e assessor do prefeito, Celso Daltro; assessora de gabinete de Colbert Martins, Eliene Cerqueira dos Reis e o ex-chefe de gabinete da Secretaria de Saúde de Feira de Santana, Jailson Rodrigues Duarte.
Também foram ouvidos diversos funcionários do Instituto Marrie Pierre de Saúde (IMAPS), do Instituto de Gestão em Saúde (InSaúde) e da Coopersad.
Venda de hospital
Durante a sessão da CPI desta terça-feira, 12, ouve a discussão da suspeita de emissão de uma nota fiscal falsa, chamada de nota fria, durante a venda do Hospital de Traumatologia e Ortopedia (HTO) pelo valor de R$ 17 mil. A suspeita foi do presidente da Comissão de Saúde da Câmara Municipal de Feira de Santana, vereador Emerson Minho (DC).
Minho chamou atenção para falas contraditórias do secretário Municipal de Saúde e ex-proprietário do HTO, Marcelo Britto, que havia avaliado o hospital em R$ 15 milhões.
Presidente do Legislativo feirense, o vereador Fernando Torres (PSD) acredita que a venda do hospital foi realizada para que o secretário pudesse “jogar dinheiro no HTO”.
Em apoio aos membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde, o parlamentar defende a apuração da venda por considerar como “crime gravíssimo na administração pública”.
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