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MP pede suspensão de atividades de escola em Euclides da Cunha

Escola presta serviços educacionais há anos sem autorização de funcionamento

Publicado quarta-feira, 09 de março de 2022 às 09:42 h | Autor: Da Redação
Escola está com atividades interrompidas até que se obtenha autorização de funcionamento na Secretaria Estadual de Educação
Escola está com atividades interrompidas até que se obtenha autorização de funcionamento na Secretaria Estadual de Educação -

O Ministério Público estadual solicitou à Justiça que determine a suspensão imediata das atividades da Escola Branca de Neve, no município de Euclides da Cunha, Centro Norte da Bahia. De acordo com o promotor de Justiça Samory Pereira Santos, a escola presta serviços educacionais há anos sem autorização de funcionamento. O promotor ajuizou ação civil pública contra a escola e a responsável, a empresária Gabriela dos Santos Santana.

Na ação, o promotor de Justiça pediu a interrupção das atividades até que a escola obtenha autorização de funcionamento na Secretaria Estadual de Educação. Além disso, o promotor requereu à Justiça que, liminarmente, obrigue a empresa a providenciar a notificação individual dos alunos e de seus pais ou responsáveis de que as atividades serão suspensas, em 48 horas, em razão da ausência da autorização para funcionamento, bem como a realizar a divulgação, no interior da instituição e ao público em geral, sobre a suspensão das atividades.

Samory Santos solicitou também que a empresa deverá ser proibida de admitir novos estudantes enquanto não obtida a autorização de funcionamento.

Samory Santos registrou que, mesmo após várias tentativas de resolução da questão por parte do MP, a escola continua ofertando serviços educacionais a dezenas de alunos, cujos responsáveis desconhecem a real situação em que se encontra.

"Ocorre que essa falta de autorização gera uma consequente impossibilidade de fornecimento de históricos e certificados de conclusão do ensino fundamental e médio ao final do curso", explicou o promotor.

Samory complementou que irregularidades identificadas na instituição de ensino no ano de 2016 foram sanadas.

Em 2019, constatou-se que a Escola Branca de Neve estava novamente operando com autorização de funcionamento vencida desde 2017, afirmou Samory, explicando que o Ministério Público empreendeu novos esforços, em diálogo com os órgãos pertinentes, para remediar a situação sem prejudicar os alunos que frequentavam a escola, mas não obteve êxito.

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