FOLIA SUSTENTÁVEL
Da latinha aos camarotes: o plano que pode mudar o carnaval em Salvador
Prefeitura apresentou iniciativa durante a COP30, em Belém

Por Yuri Abreu

A maior festa de rua do mundo também quer o título de mais sustentável do planeta. A Prefeitura de Salvador lançou, durante participação da COP 30, em Belém, a Cartilha do Carnaval Sustentável.
O documento, lançado oficialmente durante o evento internacional, traz diretrizes e boas práticas para transformar a festa popular em uma plataforma de inovação climática. A cartilha é voltada para todos os públicos, desde os catadores de latinhas até os camarotes abordando os seguintes temas:
- redução de resíduos;
- estímulo à reciclagem;
- utilização de embalagens sustentáveis;
- consumo energético;
Inovação climática
"A Cartilha do Carnaval Sustentável representa para nós muito mais do que um documento, ela é um chamado para que cada folião, bloco, camarote, catador de material ou prestador de serviço seja protagonista da cidade que queremos: alegre, vibrante, inclusiva e responsável", disse Ivan Euler, titular da Secretaria Municipal de Sustentabilidade, Resiliência, Bem-Estar e Proteção Animal (Secis).
"Ao apresentar esses resultados na COP30, mostramos que a maior festa do mundo é também uma plataforma de inovação climática, economia circular e justiça social”, completou.
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Segundo o titular da Secis, o balanço da presença de Salvador na Cúpula do Clima pode ser considerado positivo. Ele afirmou que a atuação da Prefeitura na conferência, com a coordenação de dois painéis oficiais, reafirma o papel da gestão municipal em implementar ações de resiliência urbana, sustentabilidade e economia circular.
Euler ainda lembrou que durante a participação de Salvador na COP30 foram apresentados ao público projetos municipais como o Roda e o Recicla Capital, além do projeto Novo Mané Dendê e Corredor Verde.
“Mostramos que Salvador está entre as 11 cidades que mais diminuíram as emissões de gases do efeito estufa no mundo, e assinamos o pacto para descarbonização do aterro via biometano. Esse protagonismo reafirma nosso compromisso com a economia circular, a justiça social e a inovação urbana”, finalizou.
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