SALVADOR
Estruturas do Carnaval ainda estão nas ruas de Salvador
Terminou na sexta-feira, 14, oficialmente, o prazo para a conclusão da desmontagem
Por Jackson Souza*

Terminou ontem, oficialmente, o prazo para a conclusão da desmontagem das estruturas usadas no Carnaval de Salvador em 2025. No entanto, no circuito Barra-Ondina ainda tem camarotes com boa parte dos equipamentos de pé e até postos de órgãos públicos, como os da Empresa Salvador Turismo (Saltur).
Na manhã de ontem, fiscais da Sedur visitaram os locais para acompanhar o andamento dos trabalhos de desmontagem. De acordo com o coordenador da ação, devido ao Arrastão, ocorrido na quarta-feira de Cinzas, as empresas tiveram o prazo estendido até hoje e, caso não cumpram o prazo, serão multadas diariamente em valores que podem chegar a 3 mil reais.
“A gente tem até este sábado para livrar todo o espaço público para a cidade voltar à sua normalidade (...) Quanto à estrutura dos órgãos públicos, todas são feitas por montadores de empresas particulares e todos eles vão, também, sofrer qualquer tipo de ação, sanção penal, área administrativa..., por não atender ao decreto municipal do Carnaval”, informou Everaldo Freitas, coordenador de fiscalização da Secretaria de Desenvolvimento Urbano.
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Segundo um barraqueiro, que trabalha há 15 anos próximo a praia de Ondina, onde é instalado o Camarote Salvador, último do circuito, os atrasos são recorrentes e acontecem há muitos anos. Para ele, o tempo dado às empresas é muito curto, o que dificulta a cumprimento do prazo.
O prazo é de 20 dias para desmontagem e recuperação de espaços danificados pelas estruturas, de acordo com o Decreto municipal 20.505/2009.
Os operários que trabalham na desmontagem de um dos camarotes estimam que leve cerca de mais 20 dias para a finalização total do serviço, considerando, também, o prazo para a recuperação dos espaços. Já os trabalhadores de uma estrutura menor, de um posto de segurança da Secretaria de Segurança Pública, estimam que finalizem os trabalhos até a próxima semana.
Pedestres e ciclistas que comumente usam as ciclovias e calçadas ainda precisam buscar espaço entre os carros no meio da rua para se locomover. Matheus Afonso, que andava de patinete do Rio Vermelho à Barra relatou dificuldades ao trafegar em alguns trechos.
“Chegando em Ondina ficou difícil de andar na ciclovia, por conta das obras de desmontagem. Atrapalha muito, principalmente quem usa bicicleta ou patinete”, afirmou.
“Acaba sendo até arriscado, porque a gente precisa andar pela pista, sobretudo pela contramão”, disse o amigo e xará, Matheus Amorim
*Sob a supervisão da editora Isabel Villela
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