JUSTIÇA
Justiça solta influenciador 'Tchaca' e converte prisão em medidas cautelares
Ele e outras pessoas são investigadas por envolvimento em rifas ilegais que teriam movimentado R$ 500 milhões
Por Redação

O policial militar e influenciador digital Lázaro Alexandre Pereira de Andrade, conhecido nas redes sociais como 'Tchaca', deixou o Batalhão de Choque da Polícia Militar, em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador, no início da noite desta segunda-feira, 5, após ter a prisão preventiva substituída por medidas cautelares.
A decisão, assinada no domingo, 4, foi divulgada nesta segunda. Tchaca é um dos 24 alvos da segunda fase da Operação Falsas Promessas, que investiga um suposto esquema de rifas ilegais com movimentação estimada em R$ 500 milhões. Segundo a Polícia Civil, o grupo seria composto por influenciadores digitais e policiais militares — pelo menos sete agentes de segurança já foram identificados como integrantes da organização criminosa.
Outro investigado que teve a prisão preventiva convertida em medidas cautelares é o influenciador Franklin Reis, conhecido como “Neka”. Apesar da decisão judicial favorável, a soltura dele ainda não havia sido confirmada pela defesa até a última atualização desta reportagem.
Leia Também:
Além de Tchaca e Neka, também foram presos durante a operação a influenciadora Gabriela Silva; o rifeiro José Roberto Santos, conhecido como “Nanan Premiações”; e Ramhon Dias, que foi detido no estado de São Paulo. Todos são suspeitos de participar do mesmo esquema de rifas fraudulentas.
A família de Franklin Reis comemorou a substituição da prisão por medidas cautelares com homenagens e manifestações nas redes sociais. Vestidos com camisas personalizadas, parentes do blogueiro se reuniram para recebê-lo em casa e compartilharam uma mensagem bíblica em apoio ao influenciador.
“'Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a Sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas'. Sua família está aqui te esperando”, dizia o recado publicado pela família.
A investigação segue em curso sob responsabilidade do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), que apura os responsáveis pela administração e divulgação das rifas irregulares nas redes sociais.
Compartilhe essa notícia com seus amigos
Siga nossas redes