SAÚDE
Bebê que tinha convulsões graves é diagnosticado com doença ultrarrara
Angus não apresentou nenhum problema de saúde em seus primeiros seis meses de vida
Por Redação
A família do pequeno Angus Powell, de 3 anos, viveu os últimos dois anos indo a diferentes médicos em busca de um diagnóstico que justificasse por que o menino tinha convulsões constantes. A resposta foi uma doença tão rara que os médicos acreditam que existem menos de 30 casos no Reino Unido.
Angus não apresentou nenhum problema de saúde em seus primeiros seis meses de vida. Um dia, porém, o bebê acordou indisposto e teve uma convulsão que durou sete minutos.
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O choque dos pais acabou se transformando em rotina conforme as convulsões se tornavam mais frequentes e mais duradouras. Quando Angus ficou gripado em dezembro do ano passado, teve uma convulsão que durou mais de três horas. Os médicos precisaram colocá-lo em coma induzido para proteger seu cérebro.
“Ele sofreu convulsões que variavam de bastante leves a muito graves, resultando em coma. Isso levou a inúmeras idas ao hospital, testes intermináveis, mas nenhuma resposta ou um medicamento que pudesse ajudar”, afirmam os pais do menino em uma vaquinha on-line que fizeram para arrecadar dinheiro para o tratamento.
Em entrevista anterior ao Metrópoles, o neurologista Guilherme Torezani, coordenador de doenças cerebrovasculares do Hospital Icaraí, do Rio de Janeiro, explicou os riscos de ter convulsões tão frequentes. “A convulsão surge quando os neurônios sofrem descargas elétricas intensas de estímulos que se espalham pelo cérebro, fazendo a pessoa perder a consciência. Quanto mais elas duram e mais frequentes são, maior o comprometimento do cérebro e alguns episódios podem até ser mortais”, explica.
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