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06/03/2023 às 13:10 • Atualizada em 06/03/2023 às 13:58 - há XX semanas | Autor: Da Redação

SAÚDE

Câncer de intestino tem aumento de 10% de incidência entre mulheres

Projeções do Inca também apontam elevação do número de mortes prematuras pela doença

Estimativa é que, em 2023, o câncer colorretal atinja 1.940 pessoas, sendo 1.080 do sexo feminino
Estimativa é que, em 2023, o câncer colorretal atinja 1.940 pessoas, sendo 1.080 do sexo feminino -

As mortes prematuras por câncer de intestino em pacientes de 30 a 69 anos podem registrar um aumento de 10% até 2030. A projeção do Instituto Nacional do Câncer (Inca) integra o estudo sobre mortalidade por câncer para 2026-2030, comparando com 2011-2015.

E neste mês dedicado à mulher, especialistas também alertam acerca da crescente incidência do câncer colorretal em pacientes do sexo feminino, reforçando a importância da prevenção, diagnóstico precoce e tratamento integrado na campanha Março Azul-Marinho. Em janeiro deste ano, a cantora Preta Gil anunciou em suas redes sociais a confirmação de um câncer no intestino, após dias internada para identificar problemas de saúde.

Os dados da Bahia corroboram com o estudo do Inca, uma vez que as mulheres ultrapassam a expectativa da incidência em relação aos homens. A estimativa é que, em 2023, o câncer colorretal atinja 1.940 pessoas, sendo 1.080 do sexo feminino (taxa de 13,94/100 mil habitantes) e 860 do sexo masculino (11,72/100 mil).

Outro grupo em que se observa o impacto da doença é a população jovem, abaixo de 50 anos, apesar de a taxa de mortalidade do câncer colorretal (CRC) ter diminuído, entre 2011 e 2020, em cerca de 2% ao ano. Para Pâmela Almeida, oncologista da Clínica AMO, que faz parte da DASA, rede de saúde integrada do país, “a tendência mascara o aumento das mortes de jovens adultos, uma vez que a taxa de mortalidade do CRC continuou a crescer 1,2% ao ano em indivíduos com menos de 50 anos e 0,6% ao ano em pacientes entre 50 e 54 anos, a partir de 2005 e até 2020”, pontua.

Pâmela Almeida, oncologista da Clínica AMO, que faz parte da DASA
Pâmela Almeida, oncologista da Clínica AMO, que faz parte da DASA | Foto: Divulgação

A especialista ainda reforça a importância da prevenção ao câncer colorretal por meio de hábitos positivos adotados na rotina, além do diagnóstico precoce e tratamento integrado. O combate ao sedentarismo, à obesidade e ao fumo está entre as práticas saudáveis, assim como a redução na ingestão de carne vermelha e de alimentos processados. “Outro ponto importante é não negligenciar as alterações manifestadas pelo organismo e buscar acompanhamento médico”, reitera.

A publicação Estimativa 2023 – Incidência de Câncer no Brasil (Inca) aponta que o câncer de intestino é o segundo tipo mais incidente no país para ambos os sexos, atrás dos tumores de próstata e de mama feminina, respectivamente. Em cada ano do triênio 2023-2025, serão diagnosticados mais de 46 mil novos casos entre os brasileiros, correspondendo a 10% do total de tumores, exceto o câncer de pele não melanoma que segue no topo da lista.

Colonoscopia

Os cânceres de cólon e reto envolvem a parte inferior do sistema digestivo: o intestino grosso e o reto. E o exame de colonoscopia a partir dos 45 anos (para pacientes sem histórico familiar) continua sendo o padrão ouro no diagnóstico, uma vez que permite identificar e retirar lesões que podem dar origem ao câncer, os chamados pólipos, como explica a oncologista Anelisa Coutinho, também da AMO e presidente eleita da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC).

“A colonoscopia é o exame que permite ao médico visualizar a parte interna do intestino grosso e do reto e retirar lesões pré-malignas ou identificar o câncer (através de biópsia), favorecendo o direcionamento do tratamento, que tem mais chance de sucesso quando a doença é diagnosticada em estágio inicial”, explica.

Anelisa Coutinho, também da AMO e presidente eleita da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC)
Anelisa Coutinho, também da AMO e presidente eleita da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) | Foto: Divulgação

A oncologista Pâmela Almeida completa que, no início, o paciente pode não apresentar sintomas, fazendo com que pessoas mais jovens e sem histórico familiar, na maioria das vezes, acabem descobrindo a doença mais avançada. “Uma vez diagnosticada, o próximo passo é determinar o estágio da doença e definir o tratamento: cirurgia, quimioterapia, radioterapia, imunoterapia ou a combinação de modalidades", explica.

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