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SAÚDE

Medicamento brasileiro inédito pode reverter lesão na medula, dizem cientistas

Polilaminina pode ajudar a parte mais longa do neurônio a abrir um novo caminho no local da lesão

Redação

Por Redação

10/09/2025 - 10:05 h
Imagem ilustrativa da imagem Medicamento brasileiro inédito pode reverter lesão na medula, dizem cientistas
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Uma pesquisa que vem sendo desenvolvida há mais de 25 anos por cientistas brasileiros, divulgou dados nesta terça-feira, 9, que trazem resultados promissores para o tratamento de pessoas que tiveram lesão na medula.

Na fase experimental, o tratamento baseado em uma proteína extraída da placenta devolveu parte dos movimentos a cães e a humanos. A Anvisa ainda precisa autorizar novos testes clínicos para que se possa garantir a segurança dos pacientes.

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O bancário Bruno Drummond de Freitas, que foi vítima de um acidente de carro em 2018, teve uma lesão cervical grave com esmagamento completo de uma parte da medula espinhal.

“Acordei pós-cirurgia sem lembrar de nada e sem fazer movimento. Braço, aqui, eu conseguia fazer esse movimento. Dedos da mão, pés, perna, quadril, abdômen, nada mexia”, disse Bruno. Com autorização da família Bruno foi submetido a um estudo clínico. “Consegui mexer o dedo do pé. Na hora que eu só mexi o dedão do pé, na minha cabeça: “Tá bom, vou fazer o que com o dedão do pé?”, questinou Bruno.

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O estudo foi liderado pela pesquisadora brasileira Tatiana Sampaio, professora doutora da UFRJ.

“Para a gente mexer o dedão do pé, a gente só precisa de dois neurônios. Um que está aqui no cérebro e que vai se comunicar com o segundo neurônio que está na medula espinhal, que está dentro da coluna. E de um segundo neurônio que vai sair então da coluna e vai até o dedão do pé, para levar informação para que ele se mexa. O que acontece em uma lesão é que a comunicação entre esses dois neurônios - esse que está aqui e o outro que está dentro da coluna - é interrompida. O que a gente descobriu aqui foi uma maneira de fazer com que essa conexão se restabeleça”, explicou a pesquisadora.

Uma proteína do corpo que que forma uma grande malha e impulsiona a troca de informação entre os neurônios foi o vetor que impulsionou o estudo. A pesquisadora descobriu que era possível recriar em laboratório essa grande malha, chamada de polilaminina, extraindo as proteínas de placentas.

Bruno ergueu uma perna, depois as duas, usou andador e bengala, subiu escada, correu, saltou. “Hoje em dia, consigo me movimentar inteiro, claro que com certas limitações. Minha perna movendo. Aí, consigo levantar, consigo andar, dançar, voar. Consigo me movimentar aqui. Então, isso daqui, graças a Deus, me garantiu minha independência. Estou me movimentando. Pé. Tem movimento do pé”, comemorou Bruno de Freitas.

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Tags:

lesão medula placenta proteína

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