ESTUDO
Saiba qual medicamento para dormir aumenta risco de Alzheimer
Remédio impede os processos de eliminação de resíduos tóxicos do cérebro
Por Redação
Um novo estudo sobre a relação entre o sono e o desenvolvimento de doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer, alerta para os riscos do uso do Zolpidem, um medicamento amplamente utilizado para tratar a insônia. A pesquisa levanta preocupações sobre os possíveis efeitos desse fármaco na saúde cerebral a longo prazo.
O estudo foi publicado este mês na revista Cell. Pesquisadores das Universidade de Rochester (EUA) e da Universidade de Copenhagen, na Dinamarca, descobriram que o Zolpidem impede os processos de eliminação de resíduos tóxicos do cérebro, um fator de risco para o desenvolvimento das demências.
Leia mais:
>> “Manifestação maravilhosa”, diz Margareth sobre Lavagem do Bonfim
>> Lavagem do Bonfim: Bruno Monteiro ressalta força das tradições da Bahia
>> Artistas celebram Lavagem do Senhor do Bonfim: “Quem tem fé vai a pé”
Em um experimento com camundongos, os cientistas observaram que o medicamento para insônia suprime o sistema glinfático — uma rede que liga todo o cérebro, responsável por remover resíduos de proteínas, incluindo amiloide e tau, associadas a doenças neurodegenerativas.
“A pesquisa chama a atenção para os efeitos potencialmente prejudiciais de certos auxílios farmacológicos para dormir na saúde do cérebro, destacando a necessidade de preservar a arquitetura natural do sono para uma função cerebral ideal”, afirma a principal autora do estudo, Maiken Nedergaard, em comunicado à imprensa.
Compartilhe essa notícia com seus amigos
Cidadão Repórter
Contribua para o portal com vídeos, áudios e textos sobre o que está acontecendo em seu bairro
Siga nossas redes