TECNOLOGIA
Assassin’s Creed Shadows: jogo situado no Japão causa controvérsias
Mais novo lançamento da Ubisoft divide opiniões
Por Redação

Assassin’s Creed Shadows, o mais novo jogo da Ubisoft será finalmente lançado mundialmente nesta quinta-feira, 20, após um adiamento de quatro meses, o game que se passa no Japão vem ao mercado dividindo as opiniões dos especialistas.
Leia Também:
Depois de muito tempo pedindo, os fãs da franquia foram ouvidos pela desenvolvedora francesa e receberam um jogo que se passa no Japão Feudal, mesclando eventos reais do passado, com a história do clã de assassinos que conquistou o coração dos fãs da franquia. A história, tem foco em dois personagens ao mesmo tempo, Naoe e Yasuke, ambos, sendo diretamente ligados ao lendário guerreiro Oda Nobunaga, porém, cada um deles traz uma perspectiva diferente da história.
Yasuke é um excelente samurai, que se acredita ter sido um jovem negro que serviu a Oda, já Naoe é uma ágil shinobi, mesmo que ninja, que viu de perto os amigos e familiares serem arrasados pro conta das tropas do grande guerreiro Nobunaga. Essa forma de contar a história reflete na jogabilidade, já que eles começam de lados opostos, com Yasuke sendo mais focado em um combate corpo a corpo, como um samurai seria, já Naoe mais ligada a um estilo de jogo furtivo e silencioso. Fazendo uma comparação aos outros protagonistas das franquias. “Se você gosta de Assassin’s Creed pelo Ezio, Naoe será a personagem que você favorece ao entrar. E se você gosta de Odyssey e Valhalla, então Yasuke é muito mais o seu estilo,” analisou Lemay-Comtois, diretor responsável pelo combate e o protagonismo duplo do jogo.
O game apresenta uma nova mecânica que promete ser responsável por várias reviravoltas dentro da trama, o sistema de vilões, onde é preciso eliminar, ou perdoar, um por um, para se ter respostas sobre a trama do universo inteiro de Assassin’s Creed.
Um dos pontos do jogo que mais pesou para os críticos é tudo ser muito grande. Em análise, somente para liberar a jogatina com Yasuke são 10 horas, para chegar a parte final da obra seria de 40 a 50, e para completar a história toda 60 a 70, isso sem fazer 100% das atividades. Ou seja, para os que gostarem do título, valeria o preço, mas para os jogadores casuais que jogam por pouco tempo, iria demorar muito para finalizar o jogo.
Outro ponto criticado foram as missões muito repetidas, como de eliminar um certo alvo, além de que muitas missões são longe umas das outras. Isso puxa para outro ponto, o tamanho do mapa e suas particularidades, esteticamente, ele é muito lindo, porém vários locais são inúteis, sendo somente um “ponto para decoração”.
Sobre a ambientação no Japão Feudal, o jogo está a frente de outros títulos que apresentam a mesma temática, como Sekiro, Rise of the Ronin e Ghost of Tsushima.
Portanto, o jogo vem com uma premissa muito boa, com uma narrativa rica e ótima ambientação e dinamismo muito bem feito entre os dois protagonistas, fazendo com que se completem. Porém, peca por querer ser extremamente grande, como na demora de apresentar um dos protagonistas, o mapa imenso sem necessidade.
Compartilhe essa notícia com seus amigos
Cidadão Repórter
Contribua para o portal com vídeos, áudios e textos sobre o que está acontecendo em seu bairro
Siga nossas redes