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TECNOLOGIA

Entenda como identificar vídeos feitos por inteligência artificial

Confira dez passos que podem ajudar nessa missão

Gustavo Zambianco

Por Gustavo Zambianco

27/10/2025 - 15:08 h
Como saber se um vídeo é gerado por IA
Como saber se um vídeo é gerado por IA -

No passado, as imagens bastavam para confirmar um fato ou não, porém com a evolução meteórica das inteligências artificiais (IAs), isso já não é algo de tanta certeza, visto que, cada vez mais vemos vídeos e imagens geradas pelas mesmas que se passam muito bem por algo real.

Esses vídeos já foram até pauta de uma operação policial, na ocasião, a Polícia Civil do Rio Grande do Sul deflagrou uma operação que visava prender uma organização criminosa, acusada de movimentar R$ 20 milhões em fraudes.

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Os golpistas utilizavam imagens e vídeos gerados por IA para vender produtos que sequer existiam. Algumas estrelas como Gisele Bündchen, Angélica, Sabrina Sato e outras celebridades tiveram seus rostos utilizados nessas “propagandas” sem que ao menos soubessem.

Imagem do vídeos de Gisele Bündchen gerado por IA
Imagem do vídeos de Gisele Bündchen gerado por IA | Foto: Reprodução | Redes Sociais

Deepfakes

Esses tipos de golpes são conhecidos como “Deepfakes”, vídeos hiperrealistas gerados por uma inteligência artificial. Os mais convincentes utilizam vídeos de pessoas reais e conseguem até realizar diálogos e ações.

“Um deepfake bem produzido é capaz de enganar até olhos treinados”, diz Douglas Torres, CEO da Yup AI.

Leia Também:

Como identificar vídeos gerados por IA

1. Atenção aos olhos

Mesmo com os algoritmos mais avançados e os melhores prompts, que são os comandos necessários para que a IA gere a imagem, os programas ainda têm dificuldade de gerar detalhes no olhar.

Uma boa medida para reconhecer isso é se atentar a essas ações:

  • piscadas fora do ritmo;
  • reflexos artificiais na íris;
  • olhares sem “vida”.

Outro ponto para se atentar é se o olhar da pessoa em questão acompanha o movimento do rosto ou se parece fixo como o de uma boneca.

2. Verificar se a boca está sincronizada

Outro ponto fraco das IAs é a sincronia labial, podendo haver alguns pequenos descompassos entre o som emitido e o movimento dos lábios, o que pode ajudar na identificação de vídeos manipulados.

3. Voz metálica e sem emoção

Por mais que a clonagem de foz esteja evoluindo também, ainda surgem algumas falas robotizadas. Pausas muito parecidas, muito coordenadas e entonação sem emoção também são pontos para se atentar.

4. Peles de porcelana exagerada

Assim como imagens estéticas falsificadas, uma pele com a textura muito uniforme pode identificar uma edição feita por IA. Outro ponto para reparar é na iluminação e se ela se move quando a pessoa se move.

5. Movimentos de mão não naturais

Quando se trata de formas complexas, a IA se complica, por isso, reparar nas mãos é uma boa maneira de identificar vídeos fraudulentos.

Movimentos corporais muito rígidos ou descompassados entregam um possível vídeo gerado por IA.

6. Iluminação e sombras incoerentes

O olho humano percebe inconsistências que a IA ignora. Sombra projetada em direção errada, reflexos diferentes no mesmo ambiente ou luz uniforme demais denunciam imagens sintéticas.

7. Textos e logos bagunçados

Nas imagens, outro ponto para se atentar são letras deformadas, logotipos com grafia errada ou placas ilegíveis. Algumas IAs ainda não dominam a escrita em contextos visuais.

Tal detalhe não é muito reparado pelo olho humano, mas é algo para se analisar nas próximas vezes.

8. Atenção ao contexto

Um deepfake bem feito pode burlar os pontos anteriores, mas o contexto pode mostrar uma fraude. Sempre vale a pena se perguntar sobre alguns pontos do vídeo, como se faz sentido essa pessoa estar nesse lugar, com essas roupas, dizendo isso?

Além disso, ofertas muito vantajosas sempre devem ser levadas com cautela. Verifique datas, locais, notícias. Muitas vezes o erro está na história contada, não na imagem.

9. Utilize da tecnologia

Use aplicativos ou sites especializados em identificar conteúdos manipulados, eles conferem aspectos invisíveis ao olho humano e atribuem alguns níveis de veracidade. Mesmo nesses casos, é importante que sejam usadas como apoio em vez de como veredito.

10. Confie no bom senso

Por mais sofisticada e fiel que seja a falsificação, a melhor dica segue sendo a de ser desconfiado. Caso algo pareça muito excepcional e só circule em uma rede social, sem a confirmação de sites confiáveis, ele provavelmente é falso.

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Tags:

deep fake Inteligência Artificial tecnologia

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