VERÃO
Festival Virada: cantores astros do TikTok ganham mais que estrelas do Axé
Felipe Amorim e Léo Foguete são sucesso da nova geração e estouraram em 2025

Por Daniel Genonadio

O Festival Virada Salvador começou neste sábado, 27, e promete levar um grande público ao longo de 5 dias de festas em comemoração a chegada do novo ano. Os cachês pagos aos artistas foram divulgados no Diário Oficial do Município e o sucesso financeiro de jovens artistas que fazem sucesso no TikTok chama atenção.
Ao todo, a prefeitura de Salvador anunciou um investimento de R$ 13 milhões pagos para as mais de 20 atrações que vão se apresentar na Arena O Canto da Cidade, localizada na Boca do Rio, entre este sábado, 27, até a próxima quarta-feira, 31.
Os jovens Felipe Amorim, de 29 anos, e Léo Foguete, de 21, receberam cachê de R$ 400 mil cada para se apresentar no evento em Salvador. O cachê deles é maior do que o de nomes famosos da música local, como Durval Lélis, Claudia Leitte, Psirico e até mesmo o lendário Edson Gomes.
Para efeito de comparação, Edson Gomes, baiano considerado o Rei do Reggae no Brasil e com mais de 50 anos de carreira, se apresenta no Festival Virada Salvador com um cachê de R$ 180 mil. Somente o Olodum (R$ 160 mil) tem um valor menor.
Outro cachê que chama atenção é de Nattanzinho Lima, cantor de arrocha que estorou em 2024/2025 e é agenciado por Wesley Safadão. O jovem sergipano de 23 anos vai receber R$ 750 mil pela apresentação
Os artistas baianos que irão receber mais do que Felipe Amorim e Léo Foguete são Ivete Sangalo (dona do maior cachê), Pablo, Bell Marques, Leo Santana e Xanddy Harmonia.
Os valores dos cachê no Festival Virada Salvador 2026
- Jorge e Mateus: R$ 1 milhão;
- Ivete Sangalo: R$ 1 milhão;
- DJ Alok: R$ 850 mil;
- Simone Mendes: R$ 800 mil;
- Nattan: R$ 800 mil;
- Mari Fernandez: R$ 800 mil;
- Pablo: R$ 750 mil;
- Bell Marques: R$ 750 mil;
- Matheus e Kauan: R$ 750 mil;
- Natanzinho Lima: R$ 750 mil;
- Belo: R$ 700 mil;
- Leo Santana: R$ 600 mil;
- Xanddy Harmonia: R$ 450 mil;
- Timbalada: R$ 450 mil;
- Felipe Amorim: R$ 400 mil;
- Leo Foguete: R$ 400 mil;
- Durval Lélis: R$ 350 mil
- Claudia Leitte: R$ 350 mil;
- Psirico: R$ 300 mil;
- Tony Salles: R$ 300 mil;
- Banda Parangolé: R$ 250 mil;
- Edson Gomes: R$ 180 mil;
- Banda Olodum: R$ 160 mil.

Quem são Felipe Amorim e Léo Foguete?
Novidades no Festival Virada Salvador, Felipe Amorim e Léo Foguete são sucesso nas redes sociais, especialmente o TikTok, por músicas que viralizam em trends e 'dancinhas' de outros influenciadores digitais.
Felipe Amorim é nascido em Fortaleza e reconhecido por mesclar gêneros como piseiro, forró, funk e trap. Ele já compôs sucessos para grandes nomes como Os Barões da Pisadinha ("Tá Rocheda"), Wesley Safadão e Xand Avião.
Em 2025, consolidou hits como "Eu Vou na Sua Casa" (com BIN e Vitão), que alcançou o topo do Spotify Brasil. Outras faixas lançadas ou em destaque no ano incluem "GOSTOSIN" (parceria com Anitta e Hitmaker) e "Morena Jambo".
Felipe Amorim atingiu a marca de 10 milhões de ouvintes mensais no Spotify, tornando-se o artista nordestino mais ouvido na plataforma em julho. Em outubro, figurou no Top 10 de engajamento médio geral no Instagram, superando nomes consolidados da música nacional.
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Já o pernambucano Léo Foguete vive seu primeiro ano de grande sucesso após viralizar com o hit "Última Noite" (em parceria com Nattan), que alcançou o Top 10 do Spotify Brasil, com mais de 12 milhões de ouvintes mensais.
Na retrospectiva de 2025, sua música "Cópia Proibida" figurou como a 8ª mais ouvida do Brasil, e seu álbum Obrigado Deus foi o 4º mais ouvido do ano no país. 'Cópia Proibida' soma quase 90 milhões de visualizações no Youtube.
O engajamento digital massivo culminou na assinatura de um contrato com a Universal Music Brasil, descrito como um dos maiores para um artista em ascensão no país.
Léo Foguete foi o primeiro a se apresentar no sábado, 27, dia inicial do Festival Virada Salvador. Já Felipe Amorim sobe ao palco na terça-feira, 30 de dezembro.

Prefeito comenta investimento no Festival
Em entrevista coletiva na abertura do Festival Virada Salvador 2026, o prefeito Bruno Reis (União Brasil) defendeu os cachês pagos a artistas que vão se apresentar no evento.
Bruno Reis argumentou que os valores não são pagos diretamente pela prefeitura e sim através de parcerias com a iniciativa privada. Além disso, destacou o retorno financeiro para a cidade através de turismo e serviços.
“O patrocínio quase que custeia todos os cachês. Na prática, são recursos privados, mas o que a gente ganha na promoção da imagem, na geração de emprego e renda, o que a gente ganha com os nossos hotéis lotados, bares, restaurantes, as pessoas consumindo nossos produtos típicos, e o que arrecadamos por conta disso, acaba que no final do dia um evento como esse, se torna investimento, ou seja, prefeitura acaba tendo uma receita maior do que a despesa e é isso que permite a gente fazer tantos investimentos em todas as áreas. A gente poderia passar a noite toda aqui falando dos benefícios que ele traz pra cidade”, afirmou o prefeito.
“2025 foi um ano difícil para todo mundo. Tantas batalhas, tantos desafios, problemas que foram enfrentados, situação política que vive o Brasil…A gente às vezes precisa um pouco disso. As pessoas estão tendo um momento de alegria, de felicidade, de diversão para fechar um ciclo e iniciar um novo ciclo do ano que vem, que com fé em Deus, será muito melhor do que esse que passou”, acrescentou.

Programação completa do Festival Virada Salvador
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