CIRCO A CÉU ABERTO
Sem medo da chuva, Palhaços do Rio Vermelho abrem carnaval de Salvador
Majestades da “palhaçada” foram a cantora Ju Moraes e o cartunista do Grupo A TARDE, Cau Gomez
Por Caíque Correia e Lucas Franco

Tradicional evento que antecede o Carnaval, o desfile dos Palhaços do Rio Vermelho começou animado neste sábado, 27, apesar da ameaça de chuva e do desencontro de informações a respeito do cancelamento de um outro evento de mesmo nome e data. Concentrados desde o final da tarde no campo de grama sintética da Rua da Paciência, alguns dos participantes da festa conversaram com o Portal A TARDE sobre a festa, que termina na Rua Fonte do Boi.
Nesta edição, as majestades da “palhaçada” foram a cantora Ju Moraes e o cartunista do Grupo A TARDE, Cau Gomez. Trajando adereços como perucas, narizes vermelhos e roupas divertidas, os foliões transformaram o percurso em um verdadeiro circo a céu aberto.
“Acho que esse é o Carnaval que vale. Não estou desmerecendo o bloco, o camarote e a pipoca, mas esse aqui é o Carnaval que a gente resgata, com crianças e pessoas com mais idade”, afirmou a advogada Marilene Tourinho, que mora no Rio Vermelho desde 2019 e está na festa pela terceira vez.
Marilene foi à festa acompanhada da coordenadora administrativa Cris Maria, que se surpreendeu com o evento. “Achei que era uma festa com muito mais agonia. Mas é uma festa muito tranquila, dá para ficar só apreciando”, disse.

Outra pessoa que recomendou a festa é a aposentada Marilda, que mora em Itapuã. “Não tem violência, é uma festa bem popular, faz parte do nosso calendário e é muito divertida”, justificou.
Posicionamento semelhante teve o fisioterapeuta Alexandro, que assim como Marilene Tourinho, mora no Rio Vermelho. “É um circuito alternativo diferente. Aqui a família é abraçada”, justifica Alexandro.
Por outro lado, a foliã Carla, que levou sua filha, se queixou que a festa está muito cheia para crianças. “Ela não aproveitou o cortejo, mas está curtindo como pode”, alegou. Carla recomenda que os foliões cheguem cedo.

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