MAIOR TAXA
Inadimplência de aluguel bate recorde e registra maior taxa de 2025
Dados são do Índice de Inadimplência Locatícia da Superlógica

Por Redação

O Brasil voltou a ter a maior taxa de inadimplência de aluguel em setembro, de 3,80%. De acordo com o Índice de Inadimplência Locatícia da Superlógica, é a maior taxa dos últimos 16 meses.
O dado ultrapassa o movimento registrado em julho e agosto, que ficou estacionado em 3,76%, até então o maior dos últimos 14 meses. Quando comparado com o mesmo período de 2024 (3,14%), a taxa apresenta uma alta de 0,66 ponto percentual.
A inadimplência acontece quando uma pessoa ou empresa não cumpre com suas obrigações financeiras nos prazos estipulados.
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A região Nordeste continuou liderando o topo do ranking, com uma taxa de inadimplência de 5,97%, um crescimento considerável de 1,03 ponto percentual ante aos 4,94% de agosto. A região Norte surge em seguida com um aumento de 0,22 ponto percentual de agosto para setembro, mantendo-se no segundo lugar com 4,86%, enquanto o Centro-Oeste teve uma queda de 0,41 ponto percentual e segue no terceiro lugar, com 3,49%.
Segundo Manoel Gonçalves, Diretor de Negócios para Imobiliárias do Grupo Superlógica, “a nova alta preocupa em setembro, apesar de ser modesta comparada com os 3,76% de julho e agosto, e mostra que muitas famílias seguem com o orçamento comprometido”. Para ele, “é fundamental acompanhar de perto as projeções de inflação e de juros, já que esses indicadores têm impacto direto tanto no endividamento quanto na capacidade de pagamento dos inquilinos neste fim de ano.”
Inadimplência por valor de imóveis
Entre a base analisada, a inadimplência em imóveis residenciais de alta renda (na faixa de aluguel acima de R$ 13.000) caiu depois de consecutivas altas desde maio de 2024, com uma taxa de 5,70%, contra 7,02% em agosto.
Os imóveis residenciais na faixa de aluguel de até R$ 1.000 também registraram queda, saindo de 6,32% em agosto para 5,96%, mas representam a segunda maior taxa entre as faixas de valores. A taxa de inadimplência de imóveis de R$ 2.000 a R$ 3.000 e de R$ 3.000 a R$ 5.000 foram de 2,58% e 2,04%, respectivamente.
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Já em relação aos imóveis comerciais acompanhados, a faixa até R$ 1.000 continua com a maior taxa e segue em crescimento preocupante, de 8,41% em agosto para 9,89% em setembro, um aumento de 1,48 ponto porcentual. A menor taxa foi na faixa de R$ 2.000 a R$ 3.000, de 4,52%.
Em relação ao tipo de imóvel, a taxa de inadimplência de apartamentos caiu de 2,58% em agosto para 2,45% em setembro; de casas, teve queda significativa de 4,27% para 3,84%. Os imóveis comerciais registraram aumento, de 5,20% de inadimplência em agosto para 5,55% no último mês.
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