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Mães do coração: mulheres falam sobre desafios da maternidade e adoção

Especial produzido pelo A TARDE Play está disponível no canal do Youtube

Publicado quarta-feira, 08 de maio de 2024 às 18:15 h | Atualizado em 09/05/2024, 09:55 | Autor: Aurélio Leal | A TARDE Play
Luciana, Jaqueline e Socorro se divertem vendo álbum de fotos da família.
Luciana, Jaqueline e Socorro se divertem vendo álbum de fotos da família. -

"Ser mãe é um estado permanente de doação, acolhimento e renúncia pelo outro". Assim, durante o documentário "Múltiplas Mães", lançado hoje no canal do A TARDE Play no Youtube, a fisioterapeuta Socorro Almeida descreve essa jornada repleta de alegrias, desafios e descobertas. A profissional da saúde, que se tornou mãe adotiva há 13 anos, faz parte da crescente de casais homoafetivos do Brasil que optaram por essa via de maternidade. Segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), esse número aumentou 61% nos últimos quatro anos. Em meio a uma multiplicidade de sentimentos, a experiência materna pode se desenvolver de modo singular.

A professora e digital influencer Bárbara Carine expõe que em sua família, a adoção é algo comum e relata casos como o da própria irmã e também de alguns sobrinhos. Porém, conta que o maior obstáculo que enfrentou durante o processo de adoção da sua filha foi a necessidade de enfrentar e quebrar os estigmas da preferência. Ela argumentou, comparando e explicando, que "Quando você gesta uma criança, você não escolhe traços faciais, cor, não escolhe nada, a criança chega e você materna". Além disso, há também o desafio de conciliar responsabilidades simultâneas para além da função materna, como a vida profissional, a administração doméstica e os cuidados consigo.

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"Não tem como dizer que a vida segue natural, do ponto de vista logístico." Este é um dos relatos de Bárbara que converge com a história de Cíntia Reis, mulher que faz parte das 11 milhões de mães solo do Brasil. Esse dado, apurado por uma pesquisa feita pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), não para de crescer em todo o país. Ainda segundo o levantamento, somente na última década o número de mães responsáveis por criar seus filhos sem a ajuda do pai aumentou em 1,7 milhão. "Eu nem digo que foi tão difícil, eu só precisei trabalhar muito. Se tivesse um pai ajudando, talvez não trabalhasse tanto e tivesse um conforto maior", expressou Cíntia.

Ser mãe é um estado permanente de doação Socorro Almeida, fisioterapeuta e mãe
  

A exigência de disciplina, equilíbrio e capacidade para definir bem as prioridades pode se tornar ainda mais desafiadora quando a maternidade está entrelaçada com um contexto de Transtorno do Espectro Autista (TEA), como é o caso de Bárbara Vaniš, autista e mãe de 3 filhos com a mesma condição. Durante o documentário, ela fala do sonho de construir uma família e dos ensinamentos que passa para que os filhos encarem os possíveis preconceitos que podem enfrentar. "Eu tenho que conversar ainda mais para poder segurar o bullying que eles mesmos sofrem", conta Bárbara, que também é vice-presidente de uma Fundação de apoio a mães atípicas.

Mesmo com essa mistura complexa de alegrias e adaptações diárias, as mães presentes no documentário também mostraram a gratificação de criar e realizar os sonhos dos filhos. Se você quer entender melhor como é essencial que a sociedade reconheça e apoie as necessidades maternas, trabalhando para desconstruir estigmas e oferecer o apoio necessário para que elas prosperem durante o percurso, assista ao conteúdo completo no link abaixo.

 

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