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Coral invasor: espécie ameaça corais na Baía de Todos-os-Santos

Operação pioneira busca erradicar 'coral invasor' que compromete biodiversidade na BTS

Por Redação

04/02/2025 - 17:59 h
Método adotado inclui a remoção manual do coral invasor
Método adotado inclui a remoção manual do coral invasor -

Operações com o objetivo de erradicar o coral invasor Chromonephthea braziliensis, na Ilha de Itaparica, são lideradas pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema) e pelo Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema). A expansão da espécie, que é considerada exótica, representa uma ameaça aos corais nativos da Baía de Todos-os-Santos (BTS).

A última expedição de monitoramento da espécie foi realizada na terça-feira, 4. Após a ação, foram definidas as estratégias que serão utilizadas na remoção do combate ao coral invasor.

O método adotado inclui a remoção manual, aliada à limpeza minuciosa do local e, quando necessário e em locais de difícil acesso, à aplicação de sal ácido para garantir a eliminação completa da espécie.

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“A remoção manual será o método principal, mas é essencial realizar a limpeza do local com uma escova de aço para evitar a regeneração e o surgimento de novos bioinvasores. Além disso, fragmentos soltos podem ser levados pela correnteza e dar origem a novas colônias em outras áreas”, explicou o pesquisador da Universidade Federal da Bahia (Ufba), Rodrigo Maia.

Segundo a oceanógrafa da Coordenação de Ações Estratégicas da Sema, Mariana Fontoura, após a remoção do octocoral na região da marina de da Ilha de Itaparica, serão realizadas campanhas mensais para monitorar e identificar precocemente possíveis recolonizações, possibilitando a adoção de medidas urgentes para controle e prevenção.

Risco

O coral invasor Chromonephthea braziliensis foi identificado há um ano por pescadores da região e tem causado preocupação devido à sua rápida proliferação. A espécie compete por espaço com corais nativos, além de liberar substâncias que dificultam a predação e podem causar necrose em outros organismos marinhos. A longo prazo, sua presença pode comprometer a biodiversidade da Baía de Todos-os-Santos, afetando a estrutura ecológica dos recifes e os serviços ecossistêmicos essenciais para a pesca e a proteção costeira.

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Tags:

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