FESTAS
Cruz das Almas já apreendeu mais de 1,5 tonelada de espadas juninas
Fabricar, possuir e soltar espadas é crime, cuja pena pode chegar até seis anos de prisão
Por Redação

A cidade de Cruz das Almas, no Recôncavo Baiano, já ultrapassou 1,5 tonelada de espadas juninas apreendidas, superando os números de 2024. Apesar de proibida, a fabricação e uso dos artefatos continua ativa na cidade, especialmente durante o período junino.
A maior operação do ano aconteceu em maio, quando a Polícia Civil da Bahia apreendeu cerca de uma tonelada de espadas e materiais usados na fabricação clandestina. Intitulada “Brincar com Fogo”, a ação causou um prejuízo estimado de R$ 42 mil aos envolvidos.
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No fim de maio, outra operação relevante apreendeu cerca de 300 espadas na zona rural de Cruz das Almas, com a prisão em flagrante de uma mulher suspeita de envolvimento na produção. Já em 5 de junho, novas dúzias de espadas prontas foram encontradas durante o cumprimento de mandados judiciais.
Tradição
As espadas são dispositivos pirotécnicos tradicionais na Bahia, especialmente na cidade de Cruz das Almas, durante os festejos juninos. Elas são cilindros de bambu ou metal, carregados com pólvora e outros componentes químicos, que, quando acesos, produzem um forte estrondo e um jato de faíscas.
A prática de soltá-las, conhecida como "guerra de espadas", é uma tradição centenária, mas também é controversa devido aos riscos de acidentes graves e incêndios.
Embora a "guerra de espadas" seja uma tradição cultural, a fabricação, posse e utilização dessas espadas são consideradas ilegais devido ao seu potencial perigoso. A polícia frequentemente realiza operações para apreender esses artefatos e evitar acidentes durante o período das festas juninas.
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