BAHIA
Defesa Civil estadual e Fapesb firmam parceria para cooperação técnica
Estudos relacionados aos riscos e vulnerabilidade das populações estão na pauta
Por Da Redação
A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb) e a Superintendência de Proteção e Defesa Civil (Sudec) assinaram, na tarde desta quinta-feira, 18, um Termo de Cooperação Técnica cujo objetivo é promover a integração das ações entre as duas instituições e impulsionar a atuação da Defesa Civil por meio do fomento à pesquisa com lançamento de editais que resultem na produção de conhecimento qualificado sobre temas de interesse da pasta.
A cerimônia aconteceu na sede da Fapesb, no Espaço Lazareto, no bairro da Federação, e contou com a presença do diretor Geral da Fundação, Handerson Leite, do diretor Geral da Superintendência de Estudos Econômicos (SEI), José Acácio Ferreira, do superintendente da Sudec, Heber Santana, de representantes de universidades e do 6º Comando Militar do Nordeste.
Estudos relacionados aos riscos, vulnerabilidade das populações, impactos de eventos adversos, prevenção e instrumentos de monitoramento e controle de varáveis relacionados à natureza ou às pessoas, são algumas das possibilidades de temas que poderão ser abordados em editais que serão construídos pela Fapesb, ainda esse ano, com o apoio da Sudec.
De acordo com o Heber Santana, superintendente da Sudec, “o conceito de Defesa Civil é que somos todos nós. Quando se pensa em proteção e defesa civil não se pode pensar apenas na resposta, ou seja, no pós desastre. É preciso pensar na prevenção. Então, trazer a academia pra esse debate é importante para que ela contribua com conhecimento e avanços tecnológicos, porque esse sistema de Proteção e Defesa Civil da Bahia é fundamental. Então ficamos muito felizes com essa parceria entre a Fapesb e a Sudec”, frisa Heber.
O diretor Geral da Fundação, Handerson Leite, destaca a importância dos estudos acadêmicos para apoiar as ações da Defesa Civil. “É preciso analisar problemas em decorrência da crise climáticas, desses impactos de forma geral nas populações, dos regimes de cheias e vazões de rios. Enfim, tudo isso são estudos que estão atrelados às pesquisas científica e aplicada, e que podem contribuir muito para as ações da Defesa Civil no Estado. Preferencialmente, os mais beneficiados pela assinatura desse Termo são as populações com maior vulnerabilidade, a qual é submetida aos maiores riscos naturais”, completou.
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