APÓS QUESTIONAMENTO
Erro policial: corpo encontrado desmembrado não é de professora
Corporação corrigiu informação e professora segue desaparecida
Por Da Redação
A Polícia Civil emitiu uma nota na tarde desta quarta-feira, 31, corrigindo a informação dada anteriormente de que o corpo encontrado desmembrado na localidade de Pirituba, em Vera Cruz, seria da professora Ariane Lima dos Santos, que desapareceu em Camamu.
Em nota, a corporação ratificou a informação e revelou que o corpo, na verdade, é de Valdinéia dos Santos de Oliveira, de 43 anos, a diarista que estava desaparecida desde o dia 19 de julho. Ainda em nota, a Polícia Civil lamentou o erro.
"A 5ª Coorpin/Valença se solidariza com os familiares e amigos da professora Ariane Lima dos Santos, por acreditar, baseado em vários indícios, de que o corpo em questão poderia ser o da professora. Diligências continuam sendo realizadas no sentido de localizar Ariane, vista pela última vez na cidade de Camamu".
O tronco, cabeça e membros superiores de Valdineia foram localizados por um caçador, em uma cova rasa, nas imediações do quilômetro 23, BA-001, na localidade conhecida como Jiribatuba, no município de Vera Cruz, na Região Metropolitana de Salvador.
A diarista morava em Vera Cruz, na Ilha de Itaparica e trabalhava em Salvador. Ela havia sido vista pela última vez na garupa de uma moto em direção ao Terminal Náutico da Lanchinha, no bairro Comércio, após informar à família que iria fazer uma diária. O corpo foi reconhecido no Instituto Médico Legal (IML) de Santo Antônio de Jesus, no Recôncavo da Bahia.
O marido de Valdineia também foi encontrado morto. Ele foi assassinado na noite de segunda-feira, 29, na localidade entre Perdão e Aratuva, em Vera Cruz. De acordo com as informações preliminares, o marido de Valdineia, conhecido como Lico, foi morto no Ferro Velho Pedrão. O mistério gira em torno das circunstâncias envolvendo a morte do casal.
Desaparecimento da professora
Com a correção da Polícia Civil, a professora segue desaparecida. Segundo a família, Ariane saiu de casa na tarde do dia 25 de junho para visitar uma costureira e não foi mais localizada. O principal suspeito do desaparecimento é o ex-companheiro da professora, com quem ela tem uma filha de cinco anos.
Ele foi preso e, depoimento à polícia, contou que mantinha um relacionamento com a professora em paralelo com a atual companheira.
No dia do desaparecimento, ele disse que a levou para um sítio, onde tiveram uma briga. Depois, ele a teria deixado nas margens da BA-001, em Camamu.
A versão do suspeito não coincide com a versão do primo de Ariane, que diz ter recebido a ligação da vítima um dia depois, em 26 de junho. Além disso, testemunhas contaram que, também no dia 26, ouviram tiros na região onde fica o sítio. No local, a polícia encontrou um revólver com um tiro deflagrado.
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