BAHIA
Ilha de Boipeba: Israelense suspeito de injúria racial é solto em audiência de custódia
Homem foi preso após chamar trabalhadores de macacos em Boipeba, na Bahia
Por Da Redação

Um turista de Israel, identificado como Shlomo Rein Negev Tobiana, de 20 anos, que foi preso na última terça-feira, 7, após chamar dois trabalhadores negros de macaco, teve a liberdade concedida após passar por audiência de custódia nesta quinta-feira.
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O crime aconteceu na Ilha de Boipeba, no município de Cairu, no baixo sul da Bahia. O israelense também é acusado de tentar subornar policiais para não ser preso. Ao portal G1, o delegado Tiago Campos disse que as vítimas acionaram a PM e exibiram um vídeo em que o crime é cometido.
Na delegacia, os envolvidos foram ouvidos e foi lavrado o auto de prisão em flagrante pelos crimes de injúria racial e corrupção ativa, sem arbitrar fiança. A defesa do israelense alega que a situação não passou de uma acusação falsa, seguida de mal-entendido.
O advogado do turista diz que ele se desentendeu com os carregadores durante o desembarque e a confusão foi retomada na saída do destino turístico, dois dias depois. A defesa pontua que o vídeo feito "sem o consentimento do cliente" não mostra ele falando a palavra macaco, e, sim, terceiros, que têm as vozes registradas no som de fundo do vídeo.
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