HISTÓRICO AGRESSIVO
Irmão de delegada morta afirma que suspeito já bateu em padrasto idoso
Rafael Jackes revelou histórico violento do ex-companheiro da irmã, com o padrasto de 65 anos
Por Da Redação
O irmão da delegada Patrícia Jackes falou sobre o histórico de agressões do ex-companheiro dela, identificado como Tancredo Neves Feliciano de Arruda, apontado como o principal suspeito do crime e que foi autuado em flagrante pela polícia na tarde deste domingo, 11.
De acordo com Rafael Jackes, em entrevista ao Blog do Valente, o suspeito já havia demonstrado indícios de violência. Ele detalhou uma agressão ocorrido ao padrasto de Patrícia e também disse que a irmã chegou a ser ameaçada de internação.
Eu não cheguei a conhecer (Tancredo) pessoalmente, mas sei historias dele [...] Esse rapaz arrumou confusão com meu padrasto há uns três meses, bateu no senhor de 65 anos. Depois ele teve alguma briga com Patrícia também, minha mãe foi para ficar um mês com ela para cuidar do filhinho. Ele chegou a dizer que iria internar Patrícia em uma clínica psiquiátrica. Existe um histórico de agressões. Ela mandou fotos para gente na época de uma agressão, ela colocou medida protetiva, mas infelizmente voltou pra esse rapaz, e aconteceu o que aconteceu agora
Rafael ainda revelou detalhes referentes a denúncias de cunho financeiro envolvendo Tancredo Neves: “Recentemente, acho que faz uns 15 dias, a Patrícia falou com minha tia que ele roubou R$ 5 mil dela, fez empréstimo e que queria deixar ele depois disso, mas não sei o que aconteceu. Já extorquiu ela outras vezes. Inclusive, nessa agressão que falei, ele empurrou ela da escada. Foi quando motivou a medida protetiva”.
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O histórico de agressões do suspeito parecia não se limitar apenas à Patrícia. Segundo Rafael, outras mulheres com quem o rapaz se relacionou já indicavam problemas de ordem comportamentais e de manipulação.
“Já tem um histórico com outras mulheres e a própria Patrícia, tinha esse medida protetiva. A minha mãe foi ameaçada, colocada para fora de casa, tudo começou porque queria internar Patrícia em uma clínica. Ele conseguiu por um bom tempo colocar Patrícia contra a família toda”, afirmou.
Por fim, o irmão de Patrícia disse que Tancredo Neves atuava como médico na cidade de Santo Antônio de Jesus, mas não possuía registro profissional. Informações preliminares apontam que ele usava a carteira do pai para atuar na profissão.
"Não sei se já tem relatos, mas ele falava que era médico e clinicava em Santo Antônio de Jesus sem o CRM. Isso é muito grave [...] Acho que o pai dele era um médico aposentado e ele utilizava o registro do pai", finalizou.
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