PROTEGIDOS PELO ESTADO
Mãe Benardete: um ano crime, filho e neto seguem protegidos
O neto de Mãe Bernadete, Wellington, estava na casa invadida pelos suspeitos e foi isolado em uma dos quartos enquanto executavam a avó dele
Por Redação
Pelo menos dois da l[ider quilombola Maria Bernadete Pacífico, executada em Simões Filho, eguem sob proteção do estado. É o caso do filho da vítima, Jurandir Pacífico, e do neto Wellington Gabriel dos Santos, uma das testemunhas do crime.
A ialorixá foi executada a tiros em 17 de agosto de 2023, dentro da própria casa, no Quilombo Pitanga dos Palmares, em Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador. O caso teve repercussão internacional e foi contado no programa Linha Direta, apresentado pelo jornalista Pedro Bial, no dia 23 de maio deste ano.
O neto de Mãe Bernadete, Wellington, estava na casa invadida pelos suspeitos e foi isolado em uma dos quartos enquanto executavam a avó dele com mais de 20 disparos.
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Conhecido como “Binho do Quilombo”, Flávio Gabriel era filho de Mãe Bernadete. Ela cobrava que os responsáveis pelo assassinato do filho fossem presos e morreu sem ver a justiça ser feita.
Última atualização
A última atualização sobre o processo foi divulgada no mês passado: três suspeitos de envolvimento no assassinato vão a júri popular. Trata-se de Arielson da Conceição Santos, Marílio dos Santos e Sérgio Ferreira de Jesus, acusados de homicídio qualificado, cometido por motivo torpe, de modo cruel e sem possibilitar a defesa da vítima.
Para os investigadores, os réus integram uma organização criminosa ligada ao tráfico de drogas e Mãe Bernadete se opunha às ações deles. Outros dois suspeitos — Josevan Dionísio dos Santos e Ydney Carlos dos Santos de Jesus — estão foragidos.
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