CRIME CHOCANTE
"Queria matar a mim e meu marido", diz mãe de delegada sobre genro
Delegada foi encontrada morta dentro do seu carro às margens da BR-324
Por Bernardo Rego
A morte da delegada Patrícia Neves Jackes Aires, de 39 anos, encontrada morta às margens da BR-324, no domingo, 11, comoveu a Bahia e o Brasil muito por conta da forma que o crime aconteceu. A Polícia Civil investiga o delito como feminicídio. Ainda não se sabe detalhes de como o crime ocorreu e quem é o executor ou mandante. Há uma forte suspeita contra o marido da vítima, Tancredo Neves, que teve prisão temporária convertida em preventiva nesta segunda-feira, 12.
A mãe da delegada, Maria Jackes, disse em entrevista à Record, que o companheiro da sua filha não é médico e, inclusive, prescreveu uma medicação errada para sua irmã que é hipertensa. "Ele atuava em Santo Antônio de Jesus, em Feira de Santana. Nunca foi médico e tem vários processos contra ele. Inclusive para minha própria irmã ele passou a medicação errada, que ela tinha pressão alta e quase morreu, ficou toda inchada. Ela é a prova viva disso", contou.
Jackes dise ainda que acredita ser ele o autor do crime, pelo fato de ter um histórico de violência contra outras mulheres. "Ele já foi violento com várias mulheres e foi ele sim o assassino, inclusive ele queria fazer isso comigo e com meu marido também. Ele queria me matar porque eu disse que era falso, que ele era um médico falso", acrescentou.
Aproximação do casal
De acordo com a mãe da delegada, eles se conheceram através de um aplicativo de relacionamento, local onde ele se descrevia como um médico bem sucedido
"Pelo que ela relatava encontrou essa pessoa pelo Tinder, esse aplicativo de relacionamento. E ele se mostrava um médico bem sucedido, que morava na Bahia e que gostou muito dela, achava ela muito bonita. [...] foi conquistando desse jeito.
Relembre o caso
Patricia Jackes foi encontrada morta na manhã de domingo, 11, na rodovia BR-324, em trecho próximo ao município de São Sebastião do Passé, no banco de carona.
A primeira versão, contada pela companheira da vítima, Tancredo Neves Feliciano de Arruda, era de que os dois haviam sido sequestrados. No entanto, contradições em seu depoimento levantaram a suspeitas e ele acabou sendo autuado em flagrante pelo crime de feminicídio.
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