BALANÇO DA SEMANA
Fim do pedágio nas BRs 116 e 324 causa impacto em números de acidentes
Com radar instalado para conter motoristas, Dnit faz balanço da semana sob sua gestão
Por Jackson Souza*

Desde que o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) assumiu os trechos das BRs 116 e 324 que passam pelo estado, depois que a ViaBahia deixou a administração das duas rodovias no último dia 14, o órgão federal registrou redução nos acidentes entre as duas vias nos últimos cinco dias.
Em número de ocorrências não houve alteração.
Do dia 18 de maio até a tarde de ontem, foram registrados 20 acidentes entre a BR 324 e a BR 116, o que representa uma redução, segundo o Dnit.
O órgão informou que também realiza obras como tapa buraco, micro revestimento das vias e fresagem com capa de CBU.
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Perguntado, o Dnit respondeu que: “Em virtude do estágio de degradação em que recebemos as rodovias 324 e 116, estamos com diversas equipes atuando diuturnamente para no menor tempo possível eliminar os buracos nas BRs 324 e 116”.
Disse ainda que a execução dos serviços também dependem das condições climáticas.
Radares instalados
Com o trânsito desviado para as laterais das praças de pedágios, radares com limite de velocidade de 50 km/h foram instalados antes da chegada às praças, que não estão cobrando pedágio até que uma nova concessionária assuma, para que não houvesse uma escalada no número de acidentes, informou a chefe do Núcleo de Comunicação da Polícia Rodoviária Federal (Nucom/PRF-BA), Fernanda Maciel.
“A gente está passando por adaptações, são só apenas oitos dias dessa modificação, que foi intensa (desde a saída da ViaBahia), então, o que a gente espera é que com o passar dos dias, até o final do mês, a gente consiga um maior controle com relação a esse fluxo de veículos e uma maior adaptação da população às modificações que foram inseridas nesses locais onde haviam pedágios”, disse a chefe do Nucom da PRF-BA.
Os buracos na BR 324, por exemplo, sempre geraram críticas à concessionária ViaBahia por parte de motoristas que passavam pelos trechos sob concessão e chegaram a perder pneus dos veículos por conta das falhas no asfalto, como foi o caso do empresário Nelson Fagundes.
“Eu não me importo em pagar se tiver qualidade, o problema era que a ViaBahia estava uma tragédia, o asfalto está pior que estradas vicinais, podemos dizer. Eu acredito que pior do que está não vai ficar. Não vi muitos acidentes nas vias, até mesmo porque colocaram os radares, não é?!”, contou.
* Sob a supervisão da editora Isabel Villela
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