ENTREVISTA
"Davi não come reggae. Ele vai, sim, reagir", diz mãe do brother
Irmã do motorista, Raquel Brito é categórica ao considerar que Davi é merecedor do que está vivendo
Por Matheus Calmon
Quando Davi despretensiosamente se inscreveu para participar do Big Brother Brasil 24, tanto ele, quanto sua família acreditavam que tudo se resumiria a uma simples votação.
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Entretanto, agora, que o motorista por aplicativo conseguiu entrar no programa, a família entendeu que não era bem assim.
"A gente não cozinha mais, malmente a gente come, malmente a gente dorme, para pedir voto, atender as pessoas. Meu percurso da Fazenda Grande III à IV dava em torno de 20 minutos. Hoje, apressadamente, dura 2 horas, as pessoas parando, perguntando... Nossa vida mudou. Quero que ele fique lá, mas não vejo a hora de ver meu filho", disse Elisângela Brito, mãe de Davi, em conversa com o Portal A TARDE.
A irmã dele, Raquel Brito, é categórica ao considerar que Davi é merecedor do que está vivendo atualmente.
"Acho que ele não imagina a repercussão que o nome dele causou por ele representar tão bem os baianos. Acho que Davi hoje é a voz da Bahia, é a forma que a Bahia se representa. Ele sabia que ia em um programa para concorrer a um prêmio, mas não imaginava a força do povo, a gente está vivendo um sonho".
Trabalhos suspensos
Com a correria, Raquel lembra que uma das primeiras decisões que tomou foi fechar o salão que tinha. Ela conta que faz pelo irmão o que ele faria por ela.
"De imediato, decidi fechar o salão que eu tinha, pois não ia ter tempo de atender um cliente ou outro. Como já tenho uma clientela já fixa, decidi atender a domicílio ou lá em casa, mas no salão não dava pra ficar. Tive que fechar tudo de um dia para o outro", disse Raquel.
A mãe, Elisângela, conta que todos precisaram pausar suas atividades profissionais. "Deus foi montando as pessoas, agregando, e nós estamos aqui seguindo. Davi entrou na casa pensando que era só um voto. Ele não sabe o que a gente está passando, não".
Elisângela Carlos, amiga da família que auxilia a mãe e a irmã, cita que quando o baiano está no paredão, o descanso só acontece quando a votação é encerrada.
"Quando tem paredão, a gente ganha as ruas. Carro de som e vamos partir para a rua. Acho que a hora que a gente descansa é quando diz 'votação encerrada'".
"Davi não come reggae"
A mãe de Davi pontua que atribui a Deus e a sorte o tanto de conquistas de Davi aos 21 anos. Ela crava que o filho, apesar da pouca idade, é firme e sabe agir quando necessário.
"Se tiver a oportunidade de dizer, ele vai dizer. Se tiver de brigar verbalmente, ele não come reggae. Davi vai, sim, reagir. Pode ser camarote, pipoca, puxadinho. Se ele tiver que dizer, ele vai dizer".
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