BRASIL
Anvisa determina o recolhimento de lotes falsificados de semaglutida
Farmacêutica responsável pelo medicamento denúncia casos há meses

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) determinou, nesta terça-feira, 28, o recolhimento de dois lotes falsos de medicamentos a base de semaglutida, o Rybelsus, e nove anabolizantes. A Agência divulgou que dois lotes foram recolhidos.
Os lotes N088499 e P08A472 de Rybelsus foram recolhidos, além disso, sua comercialização, a distribuição e uso dos lotes foram proibidos. O medicamento é indicado para controlar os níveis de glicose de sangue em adultos com diabetes 2.
A ação se deu depois de seu fabricante, a Novo Nordisk, afirmar que identificou unidades de lotes falsos à venda no mercado. As unidades apresentam características diferentes daquelas do produto original.
- Erro na escrita do local de fabricação;
- Logotipo da empresa diferente;
- Diferença no layout (organização dos elementos visuais);
- Campo de dados variáveis, marca d'água e material da bula desiguais.
A Novo Nordisk informa que vem acompanhando e comunicando a Anvisa sobre os casos de falsificação desde abril de 2025. A empresa diz que "o conteúdo das embalagens dos produtos foi modificado com informações falsas do lote M088499, que não pertence à nossa produção".
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O que fazer
A farmacêutica orienta que as pessoas não utilizem qualquer produto suspeito e diz que aciona judicialmente entidades que vendem medicamentos falsificados, além de cobrar a Anvisa.
Anabolizantes
Nove anabolizantes também foram retirados de circulação, todos em situação irregular e produzidos por empresa não identificada, segundo a Anvisa. Eles foram proibidos de serem comercializados, distribuídos, produzidos, importados, divulgados e usados.
Confira a lista:
- Testolone (todos os lotes);
- Trenabol (todos os lotes);
- Anabol (todos os lotes);
- Anavar (todos os lotes);
- Decabolin (todos os lotes);
- Primobolan (todos os lotes);
- Lipodrene (todos os lotes);
- Tribulus com Tadala (todos os lotes);
- SLU-PP-332 (todos os lotes).
De acordo com a Anvisa, a medida foi tomada porque ficou comprovado que os produtos não possuem registro e são fabricados por empresas desconhecidas.
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