PROIBIÇÃO
Anvisa proíbe a venda de canela em pó popular no Brasil
Produto apresentou presença de substâncias estranhas e foi suspenso em todo o país
Por Luiz Almeida

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) determinou a proibição imediata da comercialização e o recolhimento da canela em pó da marca Kinino, uma das mais populares nas prateleiras brasileiras.
A medida atinge especificamente o lote 371LAG2419, que apresentou resultados insatisfatórios durante análises laboratoriais.
De acordo com a agência, a decisão foi tomada após a detecção de elementos estranhos ao produto, entre eles, resíduos histológicos incompatíveis com a composição da canela e matérias macroscópicas e microscópicas não identificadas, o que compromete a segurança alimentar do item.
O lote foi analisado pela Fundação Ezequiel Dias (Funed), que confirmou as irregularidades.
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A recomendação da Anvisa é clara: consumidores que adquiriram o produto devem suspender o uso imediatamente e entrar em contato com a fabricante para a devolução.
Suplemento de Whey foi suspenso pela Anvisa
Além da canela, a Anvisa também suspendeu o suplemento de Whey Protein da marca Fulllife Nutrition, referente ao lote 2408J5. A fiscalização encontrou presença de glúten no produto, incluindo traços de centeio, trigo e cevada, apesar do rótulo indicar o contrário.
A agência destacou ainda que o rótulo do suplemento continha alegações nutricionais não permitidas, o que caracteriza propaganda enganosa e fere as normas sanitárias vigentes.
Nos dois casos, a Anvisa reforça que os produtos não atendem aos padrões exigidos pela legislação brasileira e que sua comercialização está proibida em todo o território nacional.
O que fazer se você comprou um desses produtos?
A recomendação é que os consumidores interrompam imediatamente o consumo dos itens suspensos e entrem em contato com os fabricantes para devolução e possíveis reembolsos.
As empresas responsáveis têm a obrigação de recolher os produtos do mercado e informar os canais de atendimento aos consumidores.
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