BRASIL
Anvisa retira famosa marca de sal do mercado
Veja os lotes proibidos

Por Iarla Queiroz

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a suspensão imediata da venda de 13 lotes do Sal do Himalaia Moído (500g) da marca Kinino em todo o país. A decisão foi publicada na última semana, após uma ação fiscal constatar irregularidades na composição do produto.
Lotes suspensos pela Anvisa
Os lotes afetados — identificados como MAR 257 1 a MAR 257 13 — estão proibidos de serem comercializados, distribuídos, divulgados ou consumidos até março de 2027.
A medida vale em todo o território nacional.
Segundo a própria fabricante, H.L. do Brasil Indústria e Comércio de Produtos Alimentícios Ltda., o recolhimento dos produtos foi voluntário, após testes realizados pelo Instituto Adolfo Lutz apontarem teores de iodo abaixo do exigido por lei.
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Falta de iodo pode causar sérios problemas à saúde
Por norma, todas as fabricantes de sal precisam garantir a presença adequada de iodo no produto.
A ausência desse mineral pode provocar bócio (aumento da tireoide), além de afetar o desenvolvimento do feto durante a gestação e causar outras complicações metabólicas.
Azeite e chá também foram barrados pela agência
A mesma ação fiscal resultou na proibição de mais dois produtos.
O primeiro é o Azeite Extra Virgem Ouro Negro, que teve todos os lotes apreendidos por apresentar origem desconhecida e ter sido desclassificado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
O rótulo indicava importação pela Intralogística Distribuidora Concept Ltda., mas o CNPJ da empresa está suspenso na Receita Federal.
O outro item vetado é o chamado “Chá do Milagre” — também vendido como “Pó do Milagre” ou “Pozinho do Milagre” — produzido por empresa não identificada.
O produto era divulgado nas redes sociais com promessas de emagrecimento, prevenção de câncer e efeitos afrodisíacos, o que é proibido por lei para alimentos e bebidas dessa categoria.
“A proibição do chá se deu porque a composição e a classificação do produto são desconhecidas, assim como os responsáveis pela sua fabricação”, informou a Anvisa em comunicado.
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