ACIDENTE
Autoridades falam que é cedo para finalizar trabalhos em Vinhedo
Até o início da tarde fora resgatadas 31 das 62 vítimas do acidente aéreo
Por Luan Julião
Representantes dos órgãos federais e do estado de São Paulo envolvidos na retirada e identificação dos corpos das vítimas do acidente com o avião da Voepass afirmaram que ainda é cedo para determinar prazos para a conclusão dos trabalhos.
o chefe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), brigadeiro Marcelo Moreno, em um breve pronunciamento para jornalistas no acesso ao condomínio residencial onde a aeronave, um turboélice ATR-72, caiu por volta das 13h20 de ontem (9), em Vinhedo, interior de São Paulo, ainda não há previsão para o término dos trabalhos.
Ainda segundo Marcelo, “em função da importância destas informações, estão priorizando a qualidade ao invés de celeridade, e explica que as “caixas-pretas”, gravadores de vozes e dados técnicos como a velocidade em que a aeronave voava no momento em que os pilotos perderam o controle, já estão sendo analisados em Brasília.
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Desastre aéreo em SP
Um avião modelo ATR-72, da Companhia Aérea VoePass, antiga Passaredo, caiu no início da tarde desta sexta-feira, 9, com 61 pessoas a bordo. O acidente aconteceu na cidade de Vinhedo, no interior de São Paulo. Não houve sobreviventes.
O avião caiu na área de uma condomínio residencial, no entanto não atingiu nenhuma residência.
Estavam na aeronave 4 tripulantes e 57 passageiros no momento do acidente.
O avião, de matrícula PS-VPB, fazia o voo 2Z2283 e decolou às 11h58 de Cascavel, segundo o aplicativo FlightRadar24. A chegada em Guarulhos estava prevista para 13h50.
O aplicativo mostra que, ao passar por Vinhedo, quando iniciava o procedimento de pouso, o avião teve uma queda brusca e caiu em parafuso.
Uma falha no sistema anti-congelamento do avião é uma das principais hipóteses para o acidente. Esse problema teria causado o acúmulo de gelo na aeronave, levando-a a girar em uma manobra conhecida como estol, antes de colidir com o solo.
O especialista em aviação Roberto Peterka afirmou, em entrevista ao Site Metrópoles, que se a aeronave estivesse com mais altitude, o gelo poderia ter derretido, permitindo que o avião retomasse as condições normais de voo.
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