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OMISSÃO?

Caso Juliana Marins: por que demoraram tanto para resgatar a jovem?

A brasileira foi resgatada após 15 horas de trabalho e quatro dias após imagens de drones viralizarem na internet

Por Redação

26/06/2025 - 9:37 h
O corpo da jovem foi resgatado a cerca de 600 metros abaixo da trilha
O corpo da jovem foi resgatado a cerca de 600 metros abaixo da trilha -

Um caso que mobilizou o Brasil inteiro. A história de Juliana Marins - a brasileira de 26 anos que caiu no segundo maior vulcão na Indonésia em uma trilha - fez com que diversos internautas criticasse a Agência Nacional de Busca e Resgate (Basarnas) da Indonésia governo do país e os acusasse de omissão de socorro à jovem.

O corpo da jovem, natural do Rio de Janeiro, foi resgatado a cerca de 600 metros abaixo da trilha, após 15 horas de trabalho. Além da distância do local, o mau tempo também impediu o resgate com helicópteros e até mesmo a descida de equipes para o local. Entretanto, a crítica pontual foi atribuída à demora para resgatar a brasileira - quatro dias depois de imagens de drones circularem na internet.

Apesar da queda, as autoridades competentes disseram que Juliana ainda estava viva no sábado, 21. Isso está de acordo com imagens de drones e outros vídeos gravados por vários escaladores. Então por que as autoridades demoraram tanto para resgatar Juliana?

Equipamentos limitados

De acordo com especialistas entrevistados pela BBC News Indonésia, um dos principais motivos para o longo intervalo de tempo, está atribuído a limitação de equipamentos de resgates.

"Cair em um barranco é algo que já aconteceu muitas vezes. Isso significa que precisamos de equipamento completo de montanhismo, disponível em pontos vulneráveis ​​e capaz de penetrar em qualquer terreno e clima", disse o alpinista sênior Ang Asep Sherpa.

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Da mesma forma, Mustaal, organizador de escaladas do Rinjani, também vê a importância da integralidade e disponibilidade de equipamentos de resgate em pontos vulneráveis ​​da escalada, principalmente aqueles que atendem ao grau de dificuldade do local.

"Agradecemos a todas as equipes em campo, que, apesar de todas as suas limitações, tentaram salvar as vítimas. No entanto, descobriu-se que a corda não era longa o suficiente e eles retiraram os equipamentos de baixo, alguns até foram trazidos de Mataram", disse ele.

Isso, disse ele, tornou o processo de evacuação demorado.

Condições climáticas não ajudaram

Em segundo lugar, ele atribuiu a dificuldade ao clima. Mustaal e Galih Donikara, um alpinista que atua no mundo da escalada há décadas, disseram que as condições climáticas no monte Rinjani frequentemente dificultam a escalada.

Donikara aponta, entretanto, que, mesmo que o tempo esteja ruim, deve haver uma série de planos de ação a serem tomados caso ocorra um incidente. Em terceiro lugar, é necessária a presença de socorristas de prontidão em cada posto de escalada seguro — especialmente durante a alta temporada de escalada.

O que disse o governo?

O chefe do Parque Nacional do Monte Rinjani (TNGR), Yarman Wasur, afirmou que o processo de evacuação foi realizado de acordo com os procedimentos padrões ​​e negou as críticas de que o processo tenha sido lento.

"Formamos uma equipe imediatamente. O processo de formar uma equipe, preparar equipamentos e outros itens leva tempo. Esta equipe precisa ser profissional, pois envolve a segurança também da equipe de evacuação."

Yarman afirmou que dezenas de socorristas foram mobilizados para a evacuação. O número chegou a cerca de 50 pessoas na terça-feira, 25. Ele explicou que o clima extremo e a topografia do local foram os maiores obstáculos para a evacuação.

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Tags:

Caso Juliana Marins Indonésia resgate Trilha

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