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COP30 impulsiona Bahia: investimento de €300 mi promete modernizar a rede elétrica

Estado acelera futuro sustentável com expansão elétrica financiada pela União Europeia

Georges Humbert*

Por Georges Humbert*

15/11/2025 - 10:00 h
Financiamento verde europeu coloca Bahia como líder da energia renovável
Financiamento verde europeu coloca Bahia como líder da energia renovável -

A realização da COP30 em Belém não apenas recolocou o Brasil no centro das discussões climáticas internacionais, como também serviu de palco para anúncios estratégicos capazes de redefinir políticas públicas e práticas empresariais na próxima década. Entre eles, um se destaca de forma especial para a Bahia: o financiamento verde de 300 milhões de euros firmado entre o Banco Europeu de Investimento (BEI) e a Neoenergia Coelba.

Trata-se de um movimento que ultrapassa o simbolismo ambiental. Ele sinaliza uma mudança estrutural na forma como investimentos em infraestrutura, sustentabilidade e inclusão energética passam a convergir no Brasil – e, sobretudo, na nossa Bahia.

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O que está em jogo

A Coelba atende mais de 6 milhões de consumidores em 415 municípios baianos, abrangendo desde metrópoles como Salvador até comunidades rurais historicamente distantes do acesso pleno a energia de qualidade. O investimento europeu irá financiar a expansão da rede, instalação de sistemas de automação, novas ligações e modernização de equipamentos, fortalecendo um dos pontos mais críticos da transição energética: a distribuição.

A modernização da rede não é luxo técnico. É pré-requisito para que energias renováveis – especialmente a eólica e a solar, tão presentes no território baiano – possam chegar com estabilidade às casas, comércios e empreendimentos produtivos. Em outras palavras, trata-se de uma ponte real entre o potencial energético do estado e a sua população.

Impacto social: energia como vetor de cidadania

O financiamento prioriza comunidades de baixa renda, ampliando não apenas o acesso à energia limpa, mas também a inclusão produtiva e tecnológica. Energia estável é condição para geração de renda, segurança, saúde, educação e conectividade. Modernizar redes significa modernizar oportunidades.

Na COP30, o BEI deixou clara a aposta na Bahia: fortalecer a infraestrutura energética é caminho para crescimento econômico sustentável. A União Europeia, por sua vez, insere o projeto dentro de sua estratégia Global Gateway, agenda que busca fomentar investimentos verdes e conexões estratégicas em países emergentes.

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Um selo internacional para a sustentabilidade baiana

Para acessar um financiamento dessa natureza, a Neoenergia Coelba precisou atender a rígidos critérios internacionais de análise ambiental, social e técnica. Isso projeta a Bahia como referência em governança e responsabilidade corporativa – um diferencial competitivo essencial em um mundo onde crédito, investimentos e parcerias passam cada vez mais pelo filtro ESG.

Além disso, alinha o estado aos compromissos climáticos assumidos pelo Brasil no Acordo de Paris e à Agenda 2030 da ONU. Ou seja, a Bahia se move em sintonia com os padrões globais de sustentabilidade, inovação e segurança energética.

Por que isso importa agora

A Bahia cresce energicamente em velocidade acelerada. A demanda por eletricidade aumenta, o parque renovável se expande e novos polos industriais surgem. A infraestrutura precisa acompanhar esse ritmo – e é justamente isso que o financiamento do BEI viabiliza.

Ao atrair investimento estrangeiro de longo prazo, o estado reduz gargalos estruturais, melhora a eficiência energética e reforça sua posição como líder em energia renovável no Brasil.

Um futuro mais robusto e resiliente

Mais do que linhas de transmissão e automatização, o financiamento europeu simboliza um novo paradigma. Ele demonstra que desenvolvimento econômico, inclusão social e responsabilidade ambiental não são agendas paralelas, mas complementares e indispensáveis.

A Bahia, que desponta como protagonista da transição energética nacional, dá agora um passo decisivo para consolidar sua liderança. A parceria com o BEI é estratégica, oportuna e transformadora – e coloca o estado na dianteira de um Brasil que dialoga com o futuro.

*Georges Humbert é correspondente de A TARDE na COP30, em Belém

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