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Corpo de jovem morta na frente dos filhos é sepultado no Pará

Esposo de Ruana Silva, Edemir Lima foi preso sob suspeita pela morte da jovem

Publicado sábado, 02 de março de 2024 às 16:37 h | Autor: Da Redação
Ruana era do Pará, mas morava em Salvador
Ruana era do Pará, mas morava em Salvador -

O corpo de Ruana Karina dos Santos Silva, de 24 anos, morta no bairro Sete de Abril, em Salvador, foi sepultado nesta sexta-feira, 1º, em Marabá, no Pará, onde nasceu.

Ruana foi assassinada com golpes de faca na frente dos filhos, uma menina de 6 anos, e um menino, de 2, na casa em que a família morava, na última segunda-feira, 26. Suspeito pelo crime, Edemir Pereira Lima, esposo da vítima, confessou o crime e foi preso.

O caso

Para o Portal A TARDE, uma vizinha do casal contou detalhes do crime que chocou os moradores da rua Floriano Dutra. "Ela estava em casa e ele chegou bebendo. Houve uma discussão supostamente por ciúme. Ele estava desconfiando que estava sendo traído. Após o bate boca, ele pegou a faca e terminou matando ela na frente das duas crianças".

Após o assassinato, o homem teria fugido do local levando as crianças. "Ele pegou os filhos e levou para a casa da irmã dele. Quando chegou lá, ele avisou para a irmã o que ele tinha feito e fugiu. Aí a irmã não acreditou e ligou para um vizinho aqui da rua para poder ir lá olhar. Esse vizinho foi ao local, invadiu e encontrou ela já morta no quarto". O corpo de Ruana foi levado para o Instituto Médico Legal (IML).

Prisão do suspeito

Edemir teve o mandado de prisão preventiva cumprido no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), na última quinta-feira, 29.

Segundo as informações da Polícia Civil, as investigações do caso começaram imediatamente após a comunicação do fato à Polícia Civil, que identificou o suspeito já nos primeiros momentos após o crime. Ele se apresentou na 2ª Delegacia de Homicídios (DH/Central), na companhia de um advogado, foi ouvido e confessou o crime. A motivação ainda está sendo apurada.

O homem passou por exames de lesões corporais, no Departamento de Polícia Técnica (DPT), e está à disposição da Justiça.

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