JUSTIFICATIVA
Defesa de Daniel Vorcaro contesta acusações
Empresário e outros executivos são investigados por crimes como gestão fraudulenta

Por Rodrigo Tardio

A defesa do dono do Banco Master, Daniel Vorcaro, preso na terça-feira, 18, pela Polícia Federal, apontou que as investigações se baseiam em fatos inexistentes.
Ele e outros executivos são investigados por crimes como gestão fraudulenta, gestão temerária, organização criminosa, entre outros.
Leia Também:
A alegação da PF é de fabricação de carteiras de crédito insubsistentes, as quais teriam sido vendidas e substituídas por outros ativos sem avaliação técnica adequada depois da fiscalização do Banco Central.
A defesa aponta na nota que essas carteiras foram previamente adquiridas junto a terceiros que atuavam na originação de créditos e que, portanto, o Master não captou diretamente os empréstimos consignados que as compunham.
Ainda que, nas operações com documentação fora do padrão, a instituição financeira fez a substituição das carteiras originadas por terceiros e iniciou processo de recompra do saldo remanescente.
Negação
Os advogados do banqueiro reforçam que o Banco Central nunca instaurou processo punitivo sobre o tema, apesar de ter conhecimento das operações. E diz que não há nenhuma fraude de R$ 12 bilhões.
A ação da PF “inviabilizou solução de mercado legítima que evitaria os custos de liquidação impostos ao sistema financeiro e à sociedade e não prejudicaria a realização de qualquer investigação”, segundo a defesa
Siga o A TARDE no Google Notícias e receba os principais destaques do dia.
Participe também do nosso canal no WhatsApp.
Compartilhe essa notícia com seus amigos
Siga nossas redes



