"QUINTAL DE DITADORES"
Filho de Bolsonaro convoca energia máxima por anistia após prisão de ex-presidente
"Não acabou", diz herdeiro do ex-presidente após prisçao do pai

Por Gabriela Araújo

O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou neste sábado, 22, que a prisão do seu pai, Jair Bolsonaro, acende um alerta e impulsiona a retomada do debate sobre o PL da Anistia, que está travado na Câmara dos Deputados.
“Agora sim, mais do que nunca [continuar] trabalhando para se fazer justiça no Brasil que começa com a pauta da anistia”, disse o parlamentar.
As declarações do herdeiro de Bolsonaro foram dadas por meio do seu perfil oficial no Instagram. Na ocasião, ele exigiu “energia máxima” dos seus aliados para pôr fim no que chamou de “quintal de ditadores”, em referência indireta ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
“É chegado o momento de colocar a energia máxima e não permitir mais que o Brasil seja quintal de ditadores”, complementou Eduardo.
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Para ele, a custódia do seu pai representa uma tentativa dos “adversários” para deixá-los “desesperados”. “Ele, intencionalmente, espera que a reação a isso tudo seja um desânimo e aquele sentimento que já acabou”, afirmou o liberal.
Em seguida, ele complementou:
Não acabou. Nós somos corajosos e temos a verdade do nosso lado
Eduardo Bolsonaro também garantiu que dará novas entrevistas para falar sobre a prisão preventiva do ex-presidente ordenada pelo ministro Alexandre de Moraes.
Entenda a prisão de Bolsonaro
O ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), foi preso na manhã deste sábado, 22, em Brasília, após a Polícia Federal cumprir ordem de prisão preventiva expedida pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), antes mesmo da execução da pena imposta a Bolsonaro no inquérito do golpe.
A prisão preventiva deste sábado foi pedida pela Polícia Federal (PF) após um chamamento de vigília incitado por meio das redes sociais do seu filho, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).
No entendimento de Moraes, havia um risco de “fuga” do político durante a aglomeração de aliados e apoiadores próximo ao condomínio do ex-presidente.
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