POLÍTICA
Churrasco, fogos e tensão: vizinhos de Bolsonaro reagem à prisão
Jair Bolsonaro (PL) foi preso neste sábado, 22

Por Yuri Abreu

O clima entre os vizinhos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no condomínio onde moram, em Brasília, ficou dividido depois da prisão do liberal, na manhã deste sábado, 22, determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
O assunto ganhou força novamente nos grupos de WhatsApp utilizados pelos moradores. Enquanto parte dos vizinhos demonstrava preocupação com a movimentação nas ruas internas e a possibilidade de novos tumultos, outros moradores comemoravam a decisão do magistrado.
Fora da plataforma, de acordo com o jornal O Globo, houve queima de fogos e até convite para um churrasco de comemoração nas áreas residenciais.
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“Hoje tá bom pra fazer churrasco”, disse um participante do grupo, com mensagem acompanhada de risadas e emojis. Já uma vizinha informou que faria “uma festa aqui em casa” para comemorar seu aniversário antecipadamente e que esperava “não incomodar os vizinhos”.
Mensagens apagadas e tensões
Conforme os vizinhos ouvidos pela publicação, mensagens de cunho político — tanto críticas quanto de apoio ao ex-presidente — foram rapidamente removidas ao longo da manhã para evitar conflitos entre moradores.
A movimentação reacende tensões que já vinham sendo registradas desde agosto. Moradores se queixavam de buzinaços, congestionamento e receio de acampamentos de apoiadores na porta do condomínio.
O Solar de Brasília, na região do Jardim Botânico, é área nobre de Brasília e fica a cerca de 10 km do Congresso Nacional. A casa onde Bolsonaro morava até hoje — antes de ser conduzido à PF — é alugada e paga pelo PL.
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