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Desigualdade de renda cai e atinge menor nível histórico no país

Nordeste lidera como a região mais desigual em 2024

Por Redação

08/05/2025 - 12:06 h
Apesar de melhoria, Brasil ainda é um país bastante desigual
Apesar de melhoria, Brasil ainda é um país bastante desigual -

O índice de Gini, mensurou que a desigualdade de renda voltou a cair no Brasil em 2024, após um ano de estabilidade. A queda renovou o menor patamar de uma série histórica iniciada em 2012, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira, 8, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No ano passado, o indicador recuou a 0,506, o que representa uma baixa de 2,3% em relação ao nível de 0,518 registrado em 2023 e 2022. Até então, esse era o menor valor da série.

"Inegavelmente, o Brasil ainda é um país bastante desigual, mas em 2024 a gente observa uma melhoria da distribuição de renda comparando diferentes indicadores", explica Gustavo Geaquinto Fontes, analista da pesquisa do IBGE.

Como é calculado o índice Gini

O índice Gini é uma medida que quantifica a concentração de renda. Sua escala varia de 0 (igualdade máxima) a 1 (desigualdade máxima). O índice é calculado a partir do rendimento médio domiciliar per capita.

Quanto menor o resultado, mais baixa é a disparidade entre os extremos da população. Quanto maior o número, mais alta é a concentração dos ganhos.

No caso do Brasil, o Gini é calculado exclusivamente a partir de uma pesquisa domiciliar, a (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Pnad Contínua. Outros países utilizam dados administrativos ou combinam pesquisas domiciliares com dados administrativos, diz o instituto.

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Demais dados de renda

Outro dado divulgado pelo instituto que aponta para a mesma direção é a razão do rendimento médio domiciliar per capita (por pessoa) dos 10% mais ricos da população e dos 40% mais pobres.

Em 2024, os 10% mais ricos recebiam o equivalente a 13,4 vezes a renda dos 40% mais pobres no Brasil, com rendas que variam de R$ 8.034 e R$ 601, respectivamente. Segundo o IBGE, apesar dos altos índices de desigualdade, essa foi a menor razão da série iniciada em 2012. O pico ocorreu em 2018 (17,1 vezes), antes da pandemia de Covid-19.

A maior desigualdade da série medida pelo Gini ocorreu em 2018 (0,545).

Os dados integram a Pnad, e o levantamento mostra dados além do mercado de trabalho. Há ainda informações sobre recursos obtidos por meio de iniciativas como aposentadorias, programas sociais do governo, pensões e aluguéis.

Desigualdade por Estado

O nordeste permaneceu como a região mais desigual no ano passado (0,502), mesmo com a queda de 1,4% frente à divulgação anterior. Já o Sul, registrou novamente o menor índice de Gini em 2024 (0,460), apesar da elevação de 1,3% ante 2023.

Com exceção do Sul, as demais regiões repetiram o comportamento do Brasil e registraram, em 2024, os menores níveis do Gini na série histórica. A maior redução (-3,3%) ocorreu no Sudeste (0,491). O indicador recuou 2,2% no Centro-Oeste (0,487) e no Norte (0,489).

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Tags:

Desigualdade Desigualdade de renda ibge índice Gini Nordeste pobreza

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