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Estudo usa maconha medicinal para tratar psoríase e busca voluntários

Pesquisa inédita no Brasil analisa como cremes e óleos com canabinoides podem aliviar sintomas

Isabela Cardoso

Por Isabela Cardoso

15/10/2025 - 20:18 h
A pesquisa está sendo realizada em Foz do Iguaçu (PR)
A pesquisa está sendo realizada em Foz do Iguaçu (PR) -

A Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA) deu início a uma pesquisa inédita no país para avaliar o uso medicinal da Cannabis sativa no tratamento da psoríase, doença inflamatória crônica que afeta a pele e pode causar dor, coceira e impacto psicológico significativo.

O projeto, chamado CBDermis, tem como objetivo investigar de que forma os canabinoides, substâncias ativas da planta, podem contribuir para reduzir os sintomas da doença. A pesquisa está sendo realizada em Foz do Iguaçu (PR) e representa um avanço no estudo dos efeitos terapêuticos da cannabis no Brasil.

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Cannabis no combate à inflamação e ao desconforto

Durante 120 dias, os participantes serão acompanhados por uma equipe multidisciplinar de pesquisadores. O estudo será dividido em dois grupos: um utilizará creme tópico e o outro óleo oral, ambos com uma combinação equilibrada de CBD, THC e CBG na proporção 1:1:1.

Os cientistas da UNILA esperam compreender como esses compostos atuam sobre os processos inflamatórios da pele e de que forma podem promover melhora no bem-estar geral dos pacientes.

Avaliação física e emocional

Mais do que observar apenas os efeitos clínicos, o estudo também analisa o impacto emocional da psoríase. Por meio de questionários de qualidade de vida e registros fotográficos, será possível avaliar não apenas a evolução das lesões, mas também possíveis ganhos em autoestima e bem-estar mental.

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“A psoríase afeta não só a pele, mas também o estado psicológico das pessoas. Queremos entender se o uso controlado da Cannabis pode melhorar ambos os aspectos”, explicam os pesquisadores do projeto.

Critérios e inscrições abertas até 31 de outubro

Podem participar voluntários entre 18 e 65 anos diagnosticados com psoríase vulgar em estado estável. Pessoas com outras doenças dermatológicas ativas, problemas cardíacos, hepáticos ou renais não podem integrar o estudo, assim como gestantes e lactantes.

As inscrições estão abertas até 31 de outubro e podem ser feitas pelo formulário online ou via WhatsApp, conforme instruções divulgadas pela universidade.

Relevância científica e social

O estudo da UNILA é considerado pioneiro por avaliar o uso de canabinoides no contexto dermatológico de forma controlada e segura. Os resultados podem abrir caminho para novas terapias naturais e sustentáveis, além de contribuir para o debate sobre a regulamentação da Cannabis medicinal no Brasil.

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Tags:

cannabis maconha psoríase

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