INJÚRIA RACIAL
Ex-defensora pública é condenada por ofensas raciais a entregadores
No entanto, a pena foi convertida para prestação de serviços comunitários e o pagamento de três salários-mínimos
A defensora pública aposentada Cláudia Alvarim Barrozo, acusada de injúria racial contra entregadores que estacionaram uma van em frente à sua garagem em um condomínio em Itaipu, na Região Oceânica de Niterói, em 2022, foi condenada pela 1ª Vara Criminal de Niterói por injúria, incluindo a de natureza racial, a três anos de reclusão.
No entanto, a pena foi substituída por serviços comunitários e uma multa de três salários mínimos, conforme decisão da juíza Larissa Nunes Pinto Sally.
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Na ocasião, os entregadores Jonathas de Souza Mendonça e Eduardo Peçanha Marques foram ofendidos por Cláudia enquanto retiravam uma encomenda de seu carro.
Relembre o caso:
Em 2022, Cláudia foi filmada ofendendo os entregadores Jonathas de Souza Mendonça e Eduardo Peçanha Marques em um condomínio de luxo no bairro Itaipu.
Incomodada com os trabalhadores, Cláudia proferiu ataques racistas contra as vítimas, chamando-os de “palhaços, idiotas e macacos”.
Além dos crimes de racismo e injúria racial, ela se aproximou da van dos entregadores e bateu nos vidros e retrovisores do veículo.
A aposentada ainda fez ameaças, afirmando que os entregadores “não sabiam com quem estavam lidando” e jogou pedras contra o veículo.
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