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Foragida suspeita de mandar matar mãe em disputa por guarda é presa

Investigação aponta que Gabrielle ofereceu R$ 20 mil pelo crime

Isabela Cardoso

Por Isabela Cardoso

17/11/2025 - 17:29 h
Gabrielle estava foragida desde o crime e chegou acompanhada do advogado, Diogo Macruz
Gabrielle estava foragida desde o crime e chegou acompanhada do advogado, Diogo Macruz -

A jovem Gabrielle Cristine Pinheiro Rosário, de 21 anos, se entregou nesta segunda-feira, 17, na Delegacia de Homicídios da Capital, na Barra da Tijuca, após ser acusada de encomendar o assassinato de Laís de Oliveira Gomes Pereira, de 25 anos, em Sepetiba, no Rio de Janeiro.

Gabrielle estava foragida desde o crime e chegou acompanhada do advogado, Diogo Macruz, que negou a autoria e afirmou que Gabrielle “não é a mandante”.

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Segundo as investigações, o assassinato teria sido motivado por uma disputa pela guarda de Alice, filha de 4 anos da vítima. Gabrielle, que era madrasta da criança, é descrita por familiares de Laís como controladora e possessiva, e teria exigido que a menina a chamasse de mãe.

Crime ocorrido em plena luz do dia

Laís foi morta com um tiro na nuca em 4 de novembro, enquanto empurrava o carrinho do filho caçula, de 1 ano e 8 meses, na Travessa Santa Vitória, em Sepetiba. O bebê não foi atingido. Dois homens, Erick Santos Maria e Davi de Souza Malto, foram presos e confessaram participação no crime. Segundo a polícia, eles teriam recebido cerca de R$ 20 mil para executar o assassinato.

A polícia também prendeu Ingrid Luiza da Silva Marques, apontada como intermediária entre Gabrielle e os autores dos disparos. As investigações indicam que Gabrielle teria mantido contato com a vítima pouco antes do crime, por meio de mensagens em que perguntava onde ela estava e para onde se dirigia. Os diálogos reforçam a hipótese de que ela monitorava Laís para repassar informações aos executores.

Defesa aponta novo mandante

Ao deixar a delegacia, o advogado de Gabrielle afirmou que sua cliente “não conhece duas pessoas que estão nos autos” e que pretende provar sua inocência. Ele também relativizou o papel de Gabrielle, sugerindo a existência de outro mandante.

"Acredito que Gabrielle estaria entre os intermediários ali. Acredito que exista um outro ou uma outra mandante", disse Macruz. "Pretendo provar a inocência dela no judiciário. Mas ela fez questão de dizer que não conhece duas pessoas que estão nos autos."

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O delegado responsável pela investigação, Robinson Gomes, foi categórico.

“Os advogados fizeram contato com a gente na parte da manhã, falando da disposição dela de se entregar. O caso está encerrado. Não há dúvida que ela é mandante do crime pelas provas que a gente conseguiu coletar: através de depoimentos, provas de celulares, e a partir daí a gente vai pedir a prisão preventiva", disse o delegado.

O delegado informou ainda que o inquérito será desmembrado para apurar a existência de uma organização criminosa envolvida com estelionato.

Foragida e com visual alterado

Antes da prisão, Gabrielle estava sendo procurada. O Disque Denúncia chegou a divulgar dois cartazes com imagens dela, incluindo uma foto onde aparece com o cabelo escuro e sem óculos, possivelmente para dificultar a identificação.

Com a prisão dos três envolvidos, a polícia agora busca esclarecer a participação de outros possíveis mandantes no planejamento do crime. A expectativa é de que o Ministério Público peça a conversão da prisão de Gabrielle para preventiva nos próximos dias.

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guarda HOMICÍDIO Rio de Janeiro sapetiba

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