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BRASIL

Governo bloqueia 60 mil usuários de plataforma de vigilância

Sistema integra dados de segurança e tem acesso a milhares de câmeras de segurança do Brasil

Gustavo Zambianco

Por Gustavo Zambianco

26/12/2025 - 19:51 h
Governo bloqueia acesso de usuários a plataforma de vigilância
Governo bloqueia acesso de usuários a plataforma de vigilância -

O Ministério da Justiça e Segurança Pública bloqueou ao longo de 2025, o acesso de aproximadamente 60 mil usuários ao Córtex, plataforma considerada um dos pilares da inteligência policial no Brasil.

De acordo com a pasta, a maioria dos perfis desativados estavam inativos há mais de 90 dias.

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Atualmente, aproximadamente 38 mil cadastros seguem habilitados para acessar conforme informações repassadas pelo ministério por meio da LAI (Lei de Acesso à Informação).

Entenda a plataforma

A plataforma permite consultas a bases de dados sobre pessoas, veículos e registros integrados a câmeras de segurança, além de alimentar programas locais de monitoramento.

Entre essas iniciativas está o Smart Sampa, da Prefeitura de São Paulo, que utiliza dados do Córtex em conjunto com outras bases para operar sua central de monitoramento urbano.

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Motivo do bloqueio

O bloqueio às plataformas de câmeras do país depois de investigações em conjunto com a Polícia Federal (PF) apontam possíveis irregularidades no uso do sistema.

Um dos casos sob apuração envolve o uso de cerca de 70 milhões de CPFs para a realização de mais de 213 milhões de consultas a partir de contas vinculadas ao governo do Rio de Janeiro.

Documentos internos do Ministério da Justiça reconhecem falhas no funcionamento e na governança do Córtex e apontam que a plataforma federal deverá ser substituída a partir do próximo ano.

Governo bloqueou acessos à plataforma de câmeras do país e planeja criar novo sistema

O plano desse cancelamento envolve criar uma nova plataforma integridade segurança pública baseada em arquitetura de big data, capaz de processar grandes volumes de informação e gerar insumos estratégicos para ações de inteligência, fiscalização e auditoria.

O projeto atualmente é chamado como “PIN” ou “Data Lake” e deve receber investimentos de aproximadamente R$ 31,5 milhões, com repasses previstos até 2027.

Em nota, o Ministério da Justiça afirma que o Córtex, sistema em que o governo bloqueou acessos à plataforma de câmeras do país “não é um sistema de vigilância” e que não acessa câmeras em tempo real, não processa imagens, não realiza reconhecimento facial nem utiliza inteligência artificial.

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