MEIO AMBIENTAL
Governo federal declara emergência por risco de incêndios
Com a declaração, será realizada a contratação emergencial de brigadistas e orientando ações de prevenção
Por Redação

A ministra Marina Silva assinou nesta quinta-feira, 27, uma portaria que estabelece o estado de emergência ambiental nas áreas vulneráveis a incêndios do Brasil. Com a declaração, será realizada a contratação emergencial de brigadistas e orientando ações de prevenção com base em dados climáticos.
"É um ato declaratório, do mesmo jeito que a Agência Nacional de Águas declara que uma área está em alta escassez hídrica, média escassez hídrica e assim por diante. Com essa informação, os agentes públicos terão de tomar as medidas necessárias para poder agir em conformidade com o risco", disse a ministra.
"Muito trabalho, muita ciência, todo um processo de reestruturação do sistema de enfrentamento a essas emergências climáticas", definiu.
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A portaria assinada pela ministra deve trazer prazos e informações específicas por região para detectar riscos, identificando áreas e momentos críticos para que Estados e municípios se planejem em parceria com a União e adotem medidas preventivas ao longo do ano.
"Teremos pela primeira vez um planejamento estratégico faseado ao longo do ano, considerando a evolução do clima e da gravidade do risco de incêndio", disse o secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, João Paulo Capobianco.
O MMA também anunciou que irá reforçar a estrutura federal de prevenção e combate ao fogo em 2025, com 231 brigadas e 4.608 profissionais distribuídos entre Ibama e ICMBio, o que representaria um aumento de 25% em relação ao ano anterior.
De acordo com o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, o detalhamento maior da portaria de 2025 é resultado de um trabalho junto a cientistas para elaborar mapas de déficit de chuvas e histórico dos focos de calor para ter previsões climáticas espacializadas. Essas análises serão atualizadas no início de março e refeitas constantemente.
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