IMPORTAÇÃO ILEGAL
Influenciador é investigado por importação sem pagamento de impostos
Operação Ifraud da PF cumpre oito mandados de busca e apreensão em São Paulo
A Polícia Federal investiga o influenciador Mayke Garbo por importação criminosa de smartphones. De acordo com a PF, em matéria da CNN Brasil, o suspeito ensinava seus seguidores a fazer importação de produtos sem recolhimento adequado de impostos.
Além de Mayke, mais de 25 mil alunos do influenciador também são alvos da investigação, o influenciador responde pelos crimes de descaminho e falsidade ideológica.
As investigações fazem parte da Operação Ifraud, que cumpre oito mandados de busca e apreensão na capital paulista e em outras cinco cidades de São Paulo.
Garbo é apontado como propagador de atividades ilegais para milhares de seguidores em suas redes sociais, onde tem mais de meio milhão de seguidores no Instagram e 250 mil no Youtube.
Nas redes, o influenciador oferecia diversos cursos gratuitos que ensinam a importar produtos diretamente dos Estados Unidos. Entre os itens estão relógios de luxo, tênis caros, iPhones, perfumes e roupas de marcas de alto padrão sem pagar impostos.
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Ele também ostentava uma vida de luxo fruto das atividades ilícitas. De acordo com um post em suas redes, o Garbo lucrou mais de R$9 milhões com a venda de produtos importados até março deste ano.
Segundo a PF, o influenciador orientava seus clientes a realizarem transações com “sites parceiros” que auxiliariam na compra dos aparelhos, sem o pagamento de tributos.
Ainda de acordo com a PF, o suspeito fornecia os telefones importados ilegalmente diretamente a outros clientes. A polícia também aponta que ele mantinha uma rede de cúmplices responsáveis pela importação ilícita e a distribuição dos smartphones.
A Receita Federal estima que o esquema criminoso causou um prejuízo de cerca de R$ 50 milhões aos cofres públicos. A operação visa identificar outros participantes no esquema fraudulento. As encomendas de alunos foram apreendidas pela Receita Federal. Os envolvidos podem responder por diversos crimes, incluindo lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
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