DISTRAÇÃO?
Mulher diz que lotérica não registrou jogo vencedor da Mega da Virada
Elza diz ter feito oito apostas para tentar levar a bolada, e que apenas uma delas não foi registrada
Por Redação
Uma lotérica do bairro de Jabaquara, da zona sul de São Paulo, não teria registrado uma aposta que acertou os seis números da Mega da Virada. Elza Jesus Almeida, 64 anos, diz ter feito oito apostas para tentar levar a bolada, e que apenas uma delas não foi registrada – justamente a sequência que lhe renderia o prêmio de mais de R$ 70 milhões.
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Ao site Metrópoles, ela conta ter recebido os comprovantes de aposta, mas que não checou se a quantidade de jogos batia. Já em casa, quando viu que os números sorteados foram os mesmos que tinha escolhido em um dos jogos, acreditou ter vencido a Mega da Virada. Os números sorteados foram: 01 – 17 – 19 – 29 – 50 – 57.
“Deu dor de barriga, eu fui pro banheiro. Eu falei que ia trazer meu filho dos Estados Unidos pra ficar comigo. Pensei só isso, sabe? Eu falei: ‘Vou fazer tudo, vou dar uma casa pra minha neta’”, diz.
Foi um dos filhos de Elza que a avisou sobre o erro no registro do jogo. Ele pediu para ver o comprovante da aposta e percebeu que lá constavam apenas os primeiros dois jogos do canhoto, e não o terceiro, com os seis números sorteados.
Elza acredita que a operadora da casa lotérica errou ao não registrar os três jogos. No entanto, ela também admite ter falhado ao não verificar os comprovantes.
“Foram oito jogos, foi bastante, eu não contei. Se eu tivesse contado, eu saberia que tinha um faltando. E quando ela cobrasse, eu falaria ‘não, pera aí, faltou um’, mas eu não contei. Nem imaginava isso, eu confiei”, conta.
Elza destaca que a operadora chegou a alertar sobre estar faltando um número em um dos jogos, que não seria a sequência premiada. Por isso, chamou a atenção da mulher não ter sido alertada sobre o jogo que faltou ser registrado.
“Eu falei pra menina assim ainda: ‘Se eu ganhar te dou um carro’. E ela deu uma risadinha, sabe?”, relata.
Ela diz que, quando começou a fazer as apostas, há cerca de um mês, passou a se ajoelhar todos os dias e pedir a Deus para ganhar o sorteio. “Eu ia ajudar só meus filhos, só meus netos. Eu não queria nada. Eu não queria riqueza”, disse a mulher aos prantos.
Ao Metrópoles, a família de Elza disse que vai procurar apurar o acontecido, registrando boletim de ocorrência, solicitando imagens das câmeras de segurança da lotérica e acionando a Polícia Federal (PF).
A reportagem contatou a Caixa Econômica Federal solicitando uma posição sobre o caso, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto para manifestação.
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