BRASIL
Paralisação? Caminhoneiros se posicionam sobre greve nacional
Movimento nacional ganha força em vários estados

A mobilização nacional de caminhoneiros marcada para acontecer nesta quinta-feira, 4, pede mudanças estruturais no transporte rodoviário, revisão de leis e novos benefícios para à categoria. Motoristas de Santos, litoral de São Paulo, se manifestaram sobre a paralisação.
Por mais que lideranças de outros estados estejam articulando bloqueios e paralisações, o Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens da Baixada Santista e Vale do Ribeira (Sindicam-Baixada) divulgou, em nota, que não apoia e não vai participar do movimento.
A entidade, que representa autônomos da região, destaca que respeita o direito de manifestação, porém afirma que a mobilização anunciada “não se apresenta como uma pauta exclusiva do caminhoneiro”, classificando algumas das reivindicações como politizadas, ponto que causa certo ruído entre motoristas de vários estados.
Caminhoneiros independentes do litoral de São Paulo também afirmaram que não houve uma assembleia ou votação legítima para paralisação regional.
Para o presidente da Cooperativa dos Caminhoneiros Autônomos do Porto de Santos (CCAPS), Marcelo Paz, qualquer decisão deve ser construída de forma coletiva “Sem consulta e sem consenso, não há como impor uma paralisação que impacte a economia da região e o acesso ao Porto”, afirmou.
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O que está sendo reivindicado com a manifestação
No restante do Brasil, o movimento reúne algumas demandas que envolvem algumas reivindicações polemicas, como:
- destinação de 30% das cargas de empresas estatais para autônomos;
- criação da Justiça do Transporte;
- anistia administrativa e penal para movimentações anteriores da categoria;
- reestruturação do Marco Regulatório do Transporte;
- aposentadoria especial de 25 anos de atividade;
- piso mínimo do frete com maior abrangência;
- anistia a envolvidos em manifestações nos últimos 10 anos;
- subsídio ao óleo diesel;
- criação de pontos de descanso nas rodovias;
- linhas de crédito de R$ 200 mil para caminhoneiros negativados;
- isenção de IPI para renovação de frota.
Algumas propostas vêm sendo compartilhada de forma nacional nas redes sociais, mas ainda sem uniformidade de apoio entre as federações, cooperativas e sindicatos regionais.
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