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Polícia confirma que farinha do bolo que matou família tinha arsênio

Nora da autora do bolo foi presa suspeita de cometer o crime

Redação

Por Redação

06/01/2025 - 11:34 h
Deise foi presa temporariamente no domingo, 5
Deise foi presa temporariamente no domingo, 5 -

A Polícia Civil confirmou nesta segunda-feira, 6, que envenenamento por arsênio foi a causa da morte de três pessoas após comerem um bolo em Torres, no Litoral do Rio Grande do Sul. O caso aconteceu em 23 de dezembro de 2024. A suspeita, Deise Moura dos Anjos, é nora da mulher que preparou o bolo, Zeli dos Anjos, que segue internada com quadro estável.

Deise foi presa temporariamente no domingo, 5, por suspeita de ser a responsável pelo crime. De acordo com a investigação, a fonte de contaminação foi uma farinha encontrada em um mandato de busca no município de Arroio do Sal. Dentre 89 amostras de produtos analisados, a farinha apresentou concentração média de veneno de 65 g por 1 kg de farinha, quantidade 2.700 vezes maior do que a encontrada no bolo.

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As vítimas que morreram são duas irmãs de Zeli: Maida Berenice Flores da Silva, 59, e Neuza Denize Silva dos Anjos, 65, além de Tatiana Denize Silva dos Anjos, 47, filha de Neuza. Uma criança de dez anos que também comeu o bolo chegou a ser hospitalizada, mas já teve alta.

A polícia trata o caso como triplo homicídio duplamente qualificado devido ao motivo fútil e ao emprego de veneno, com possibilidade de evolução para triplamente qualificado com a purificação de dissimulação.

“São divergências que ocorreram há 20 anos, aproximadamente, divergências muito pequenas”, disse o delegado Marcus Vinícius Veloso, da Delegacia de Polícia de Torres, que conduz as investigações. "É absolutamente desproporcional o motivo para ter um crime desta natureza."

Foram encontradas concentrações consideradas altíssimas de arsênio em amostras de sangue, urina e conteúdo estomacal de três vítimas.

"O pedido de prisão não foi feito só com base em desarmonia familiar. A gente tem indicativos bem concretos de que foi ela que tomou as providências e que contaminou a farinha", disse o secretário estadual de Segurança Pública, Sandro Caron. Segundo ele, ainda há detalhes do caso que não podem ser divulgados.

A polícia também confirmou que será feita a exumação do corpo do marido de Zeli, que morreu em setembro, num caso então tratado como intoxicação alimentar. Segundo os agentes, há promessas de relação entre os casos.

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Tags:

Bolo envenenado Morte Polícia Civil rio grande do sul

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