REPATRIAÇÃO
Prefeitura paga R$ 55 mil para translado de Juliana Marins
Até o momento, não há data para corpo da jovem chegar ao Brasil
Por Gabriela Araújo e Redação

A Prefeitura de Niterói, no Rio de Janeiro, custeou o translado do corpo de Juliana Marins, brasileira que morreu após escorregar e cair durante escalada no vulcão Monte Rinjani, na Indonésia.
A informação foi confirmada pela irmã da jovem, Mariana Marins, nas redes sociais, na última sexta-feira, 27.
Para a repatriação, a gestão municipal repassou R$ 55 mil à família, que segundo a administração, seria o valor suficiente para o ato.
Apesar do custeio, até o momento, não há data para que o corpo de Juliana chegue ao Brasil. O local do velório e enterro da mulher ainda é desconhecido.
Outra empecilho para a despedida da jovem é o transporte dos parentes que se deslocaram para Indonésia ao país de origem. Os familiares aguardam voos disponíveis para o Brasil.
Agradecimento
Em uma publicação no Instagram, Mariana agradeceu ao prefeito Rodrigo Neves (PDT) pelo gesto e falou sobre o amor da irmã pela cidade carioca.
“A prefeitura de Niterói está fazendo muita questão de nos ajudar nesse momento. Juliana amava Niterói, Juliana era apaixonada pelas praias de Niterói. Essa cidade era uma coisa que ela amava de paixão”, disse, na última sexta-feira, 27.
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Ajuda no translado
O presidente Lula (PT) também se mobilizou para custear o translado da jovem. Na última quinta-feira, 26, o petista afirmou que o Itamaraty irá repatriar o corpo da jovem de 26 anos.
“Informei a ele que já determinei ao Ministério das Relações Exteriores que preste todo o apoio à família, o que inclui o translado do corpo até o Brasil”, escreveu em suas redes sociais.
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Antes, o jogador Alexandre Pato, comovido com a repercussão do caso, também se solidarizou e ofereceu ajuda para o translado do corpo.
Autópsia
A causa da morte de Juliana Marins foi um trauma contundente, que provocou danos a órgãos internos e hemorragia. A informação foi confirmada por autoridades indonésias na sexta-feira, 27, após a realização da autópsia.
De acordo com o especialista forense, Ida Bagus Alit, foram encontrados “arranhões e escoriações, bem como fraturas no tórax, ombro, coluna e coxa. Essas fraturas ósseas causaram danos a órgãos internos e sangramento”.
“A vítima sofreu ferimentos devido à violência e fraturas em diversas partes do corpo. A principal causa de morte foram ferimentos na caixa torácica e nas costas”, apontou o médico.
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