BRASIL
Saiba o que disse delator do PCC morto no Aeroporto de Guarulhos
Aos promotores, Antonio Gritzbach deu informações sobre relação da facção com futebol
Por Da Redação
O empresário Antonio Vinicius Lopes Gritzbach, 38 anos, executado a tiros no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, deu detalhes da sua ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC). Ele lavou dinheiro oriundo do grupo criminoso.
Leia mais:
>> Dois feridos em tiroteio no Aeroporto de SP continuam no hospital
>> Tiroteio no Aeroporto de Guarulhos: o que se sabe até agora
>> Empresário executado no aeroporto de SP tinha ligação com PCC
Ele também foi acusado de ser o mandante do assassinato de dois integrantes da facção criminosa em 2021. Na delação, ele deu detalhes sobre o envolvimento do PCC com o futebol e o mercado imobiliário.
Sobre o envolvimento da facção do mercado imobiliário, o empresário usava a influência por ter trabalhado em uma construtora, por isso ajudou a facção a comprar imóveis para lavar dinheiro.
“Eu admito que participei dessas transações, foi uma venda comercializada onde meu escritório fez análise jurídica, rodou os contratos e onde acabei fazendo no nome do meu tio e do meu primo”, disse.
O delator apresentou aos promotores cópias de mensagens que teriam sido trocadas com diretores da empresa. Gritzbach chegava a ganhar R$ 1 milhão de comissão por mês. A construtora é alvo de investigação do Ministério Público por suspeita de ter vendido mais de uma dezena de imóveis para traficantes do PCC no Tatuapé.
Compartilhe essa notícia com seus amigos
Cidadão Repórter
Contribua para o portal com vídeos, áudios e textos sobre o que está acontecendo em seu bairro
Siga nossas redes